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segunda-feira, 1 de abril de 2019

31 de Março de 1964





Data que serve como reflexão na história do Brasil, que marca um dos momentos mais tristes da sociedade brasileira, entre 31 de marco e 1º de abril de 1964, sob a liderança de alguns seguimentos que contribuíram para o golpe civil-militar que provocou a cassação de direitos individuais, coletivos e políticos.



O golpe civil-militar destituiu o Presidente João Goular, instaurando a Ditadura militar no Brasil que completou, ontem, 55 anos. Essa fase caracterizou pela censura aos meios de comunicações, tortura, morte e perda de liberdades civis e democráticas. Além de ressaltar que alguns estudos indicam e comprovam através das pesquisas e relatos que etnias indígenas foram dizimadas durante os governos que estiveram sob o domínio dos militares, além de perseguição a oposição, prender, exílio e matar muitos civis.  



Aqui, no Brasil, com a decisão do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, de tomar medidas de retrocessos, como a determinação de forma irresponsável e absurda através do Ministério da Defesa que as Forças Armadas para que comemorassem a data alusiva da ditadura.



Diante da provocação do governo em comemorar 31 de março, estimulou diversos grupos contrários irem para ruas em todo o país, já que é um ataque à democracia e a liberdade.  Com cartazes, faixas, flores e velas parte significativa da sociedade estiveram participando dos atos, como nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre entre outras.



Para se ter ideia, segundo relatório do Brasil: Nunca mais, o regime militar que governou o país de 1964-1985 deixou: Entre os anos de 1964 e 1979, 10 mil brasileiros foram para o exílio por motivos políticos; 707 processos políticos foram abertos pelos órgãos de repressão, que implicaram 7.367 detidos, sendo 1.918 deles afirmaram ter sofrido torturas durante o período; 4.682 civis foram perseguidos ou demitidos do serviço público; 595 políticos eleitos tiveram seus direitos políticos cassados; 1.805 militares foram colocados à margem ou destituídos de seus postos de serviços; 144 cidadãos foram brutalmente mortos, vitimam de torturas e 152 cidadãos brasileiros estão desaparecidos.



Era isso que Bolsonaro queria comemorar?  Enquanto cidadãos conscientes, coerentes e humanos precisaram fazer resistência à ditadura militar que é necessário ser um instrumento de luta para o fortalecimento do regime democrático. A memória continua viva.

domingo, 31 de março de 2013

Golpe militar de 1964








São quarenta e nove anos que se passam quando as botas dos militares deram o golpe.  Precisamos de uma reflexão profunda e tentar entender um período de violenta repressão e toda a estrutura política que os generais receberam e digladiaram contra os diversos movimentos sociais e populares.


Logo após o golpe militar, tem uma perseguição em massa contra os principais líderes políticos que eram contra o regime, imposto pelas forças armadas, que representavam uma parte da sociedade, inclusive recebendo apoio da Igreja e da elite brasileira. Muitos foram assassinados pelos setores de repressões do regime.


A conjuntura política naquele período retrata um cenário de autoritarismo e total desrespeito a leis brasileiras, sem contar as perseguições aos meios de comunicações.  Com a instalação e consolidação dos militares no poder político, tomam medidas onde são beneficiados, como suspender os direitos políticos dos considerados perigosos e ameaçadores dos militares; dissolveram os partidos políticos, interviu nos sindicatos e associações, proibiu greves e criou o órgão de espionagem denominados de Serviço Nacional de Informações – o famoso SNI.  Além disso, decretaram 68 municípios, como zona de segurança nacional (abril/68). Pode!


Com a campanha Diretas Já, no ano de 1984, onde o principal objetivo era a eleição direta para a presidência da República. Em janeiro de 85, o Colégio Eleitoral escolheria o novo presidente e seria o fim do período ditatorial sob o poder das botas dos militares. O que precisamos é resgatar e consolidar o processo democrático de uma sociedade que é respeitada em todo o mundo.


sábado, 31 de março de 2012

Golpe Militar de 31 de março de 1964



Um segmento estruturado e organizado da sociedade brasileira fez com que os militares que assumiram o poder em 1964 constituíssem um grupo de tecnoburocrático, a partir da organização burocrática recentemente das forças armadas, juntamente com os tecnoburocratas civis, originários da nova classe média, colocando como objetivo básico o desenvolvimento econômico e a segurança.

Neste cenário, estava voltado em um primeiro aspecto, voltado a entregar o poder para os grupos capitalistas, voltados para os moldes clássicos do capitalismo liberal, dessa forma fortalecendo o governo tecnoburocrático capitalista para o Brasil, com a complementação das grandes empresas capitalistas, com a ideia de ter o domínio sobre a América Latina. Pensamento este, coordenado pelos Estados Unidos da América.

Com o estabelecimento do regime autoritário, em virtude do contexto da crise econômica, que começou a esboçar através do golpe militar de 31 de março de 1964, podemos dizer que as principais instituições do país ficaram sob o controle das forças armadas, que faziam terrorismo com suas agências de espionagens.

Entender o golpe militar e não “revolução” como defende os militares neste período da história brasileira é necessário voltarmos para o passado, principalmente no início da década de 60, com a renúncia de Jânio Quadros.

Passado 48 anos após o golpe militar, ficaram alguns legados que podemos considerar: como dez mil pessoas cidadã do Brasil que foram para o exílio, em virtude das questões políticas; 1.918 foram torturados; 4.682 civis foram perseguidos e demitidos do serviço público; incrível 595 candidatos eleitos através do voto tiveram seus direitos políticos cassados; alguns dados indicam que 144 militantes foram mortos sob tortura; além de 152 brasileiros foram considerados desaparecidos pelas entidades que lutam e reivindicam seus corpos.

Nós, que lutamos por uma sociedade melhor, é necessário defendermos a resistência contra a ditadura militar para a construção e fortalecimento da democracia do Brasil. Jamais um regime autoritário, seja Stalinista, Capitalista, ou outro qualquer.