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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Conhecendo as Raízes do Brasil








Uma das obras que serão lançadas, durante a Feira de Livros, em Belém, será a obra História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira, de Ademar da Silva Campo, Coleção as Raízes do Brasil, pela Editora Cultural Brasil.


Obra importante, que juntamente, com  outra obra do mesmo autor, História e Cultura Afro-Brasileira, da mesma coleção, são fundamentais para entender e refletir sobre os temas.


O autor, professor do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME (SEDUC) e mestrando em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. 


As obras são divididas em unidades, possuindo vários capítulos com conteúdos e atividades que ajudam na interpretação do assunto.


Os livros serão vendidos no stand da editora. Boa dica para os colegas professores da área de ciências humanas e interessados nos assuntos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

História e Geografia de Quatro Bocas (Maracanã)

A importância da versão histórica e geográfica de Quatro Bocas. A história registra para a posterioridade a ordem dos fatos que ocorrem na vida dos povos. A história de Quatro Bocas, no município de Maracanã corresponde a um acervo que vem desafiando estudiosos no campo da pesquisa. Por exemplo, a data de fundação dessa localidade e aniversário não foi possível registrar, pois os antigos moradores não a lembram mais, certamente esse processo de ocupação do povoado de Quatro Bocas, foi iniciada pelo primeiro morador, por volta de 1910, o senhor Domingos Rodrigues( Guariba) após alguns meses veio a segunda família, sendo a do senhor Jósimo Nobre e seus filhos, o qual começou a dividir o povoado , logo depois veio a terceira família, a do senhor Júlio Modesto Filho, Alexandrina da Costa Modesto Hermina da Conceição Modesto.

Pode-se dizer então que essas pessoas ficaram conhecidas como os primeiros moradores de Quatro Bocas.

Essa versão histórica e geográfica tem consistência no contexto dos fatos temáticos sobre a origem de Quatro Bocas; assim afirma a Senhora Antônia Balga, moradora da comunidade nativa, de 75 anos.

Outros moradores relatam que o povoado recebeu essa denominação por ter quatro direções e sentidos iguais.

Passando, então, a ser conhecida, atualmente como Vila de Quatro Bocas, possuindo, hoje 1000 habitantes, com uma área de 1450 m² e seus limites são ao Norte com 40 de Mocooca; A leste com o Maia; ao Sul com Apeí e a Oeste com Nazaré do Seco.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO DO CONJUNTO MAGUARI




O nome do rio, que deu nome ao conjunto, está relacionado ao pássaro Maguari. Esta ave pode ser encontrada em grande quantidade na América do Sul, tornando-se comum em alguns estados do Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul e restrita na região Nordestina e Amazônica. Dependendo da localidade, recebem várias denominações como Cegonha, Cauauná, Cauauã, João-grande, Maguarim e outros.
   
Segundo pesquisa realizada pelos estudantes-pesquisadores, esta denominação ao rio é pela presença das aves à sua beira. Dessa forma, não podemos negar que os primeiros moradores ao redor contribuíram decisivamente para o nome, inclusive fazendo relação e estando presente no imaginário da população ribeirinha com as lendas e contos populares. A Amazônia brasileira da qual o Pará faz parte, é rica em lendas. Essas lendas em sua grande maioria estão relacionadas com as abundantes águas amazônicas, uma de suas riquezas maiores. São delas que o ribeirinho retira grande parte de seu sustento, é pelas águas também que entra e sai grande parte das riquezas amazônicas e como disse o poeta Rui Barata os rios (incluindo-se nesta nomenclatura além dos “rios propriamente ditos, os furos, os igarapés e o oceano) são as ruas”.

Segundo fontes históricas, o povoamento à beira do rio se deu no século XIX e possui cerca de sete (7) Km de curso, desaguando no rio Benfica. O rio serve de escoamento e locomoção da produção e dos ribeirinhos que residem na beira e nas ilhas que dependem dele, seja através do “casco” (canoa), seja os “pô-pô-pôs” ou “rabetas” e “catraias”. Ao longo de sua orla, estão instalados portos, que servem para o escoamento de madeira, e de tijolos, que têm origens duvidosas, pois, alguns desses portos não cumprem as leis ambientais, uma vez que não respeitam o limite mínimo estabelecido para suas instalação, além de estarem instalados em “terrenos de marinha”, e também áreas do entorno do rio ocupadas pelas construções de casas de forma desordenadas , carentes portanto de fiscalização por parte do poder público. Se não fosse o conjunto de situações, que margeiam a parte detrás do Conjunto, este, seria sem sombra de dúvidas um do mais belo conjunto habitacional, pois, teria sua “ janela “ para o rio Maguari. 
  
O Conjunto Residencial Jardim Maguari localiza-se às margens da Rodovia Augusto Montenegro, Km 09, área metropolitana de Belém, limita-se ao norte com o bairro do Tenoné, a oeste com a Rodovia Augusto Montenegro, a leste com o rio Ariri e ao sul com o Conjunto Satélite. 
 
Tendo como principal objetivo atender a classe média baixa, principalmente, os funcionários públicos e profissionais liberais, o conjunto foi projetado para 2500 unidades habitacionais distribuídas em 33 alamedas. Seu processo de construção deu-se no final da década de 70 e início de 80, do século passado.
Após a entrega das chaves pelas incorporadoras aos proprietários, estes, naquele momento, consideravam o conjunto residencial muito distante do trabalho e do centro da cidade. A compra desses imóveis tinha dois objetivos que eram: adquirir um bem longe do centro da cidade que servisse de refúgio aos seus proprietários, e o outro, para a especulação imobiliária. Portanto, moradia propriamente dita, era uma opção secundária. Estes, e outros fatores contribuíram para o abandono das casas, que por sua vez estimularam o processo de ocupação, haja vista a grande quantidade de imóveis prontos a serem habitadas e uma legião de “sem tetos”, muito embora essa denominação seja posterior à ocupação do conjunto. 
 
O conjunto possui cinco tipos de casas A, B, C, D, E. É composto por quadras e alamedas. As plantas das casas foram vendidas a partir do ano de 1978. À proporção que as casas iam ficando prontas eram entregues as chaves das casas. A construção das casas do conjunto tinha como principal objetivo atender os funcionários do centro administrativo da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC. A divisão das financeiras ficou assim: da primeira alameda a vinte seria da financeira SOCILAR e dos vinte e um a alameda trinta e três pertenceria a VIVENDA. 
 
A priori o saneamento básico era satisfatório e as ruas eram todas asfaltadas. Quanto ao meio de transporte, era ineficiente, já que o Conjunto Maguari era beneficiado apenas pelos ônibus que passavam na Rodovia Augusto Montenegro, que eram os ônibus que atendiam o bairro de Icoaraci. A questão do transporte ineficiente para atender a demanda dos moradores sempre foi um dos grandes problemas do Conjunto, só melhorando muito recentemente.