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quarta-feira, 27 de março de 2024

Professora tem artigo publicado na Edição 11ª do In Formação

 





SOME - ARTIGO


Professora tem artigo publicado na edição 11ª do In Formação


A professora Nayana Dias Pajeu, do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, foi uma das escolhidas, para ter seu artigo Jogos e Bricadeiras na Educação Inclusiva, publicado na 11ª edição, da revista IN FORMAÇÃO, do Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica do Pará, que objetiva publicizar pesquisas dos servidores e práticas que obtiveram sucesso nas escolas da rede pública.

Resumo - Em sua pesquisa, a professora Nayana Pajeú, ...enfatiza o valor das atividades lúdicas em sala de aula, entendendo os desafios que a educação atual, a qual deve garantir o acesso aos conteúdos básicos da escolarização para todos os alunos, especialmente aqueles que possuem necessidades educacionais especiais.

O objetivo é verificar a importância dos jogos e brincadeiras como metodologia da Educação Inclusiva. 

A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir de uma pesquisa virtual, com artigos disponíveis em sites de  conteúdos científicos. 

Nesse contexto, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras (Lakatos, Marconi, 2010, p.166). É importante assinalar, nesse caso, que os jogos e brincadeiras são atividades que libertam e desenvolvem habilidades e, por conseguinte, favorecem a construção do pensamento reflexivo. _Nesse contexto, o docente deve estar ciente de que o lúdico não é a única opção para melhorar o ensino-aprendizagem, mas deve ser sempre visto como uma importante ferramenta que auxilia na melhora dos resultados por parte dos educadores preocupados em causar mudanças na educação atual.


Via:📰 Modular Notícias

quinta-feira, 13 de julho de 2023

O meu primeiro módulo





Por: José Ribamar Lira Oliveira

O convite do companheiro de lutas e sonhos Eládio Carneiro Neto, editor do grupo Modular Notícias, deixou-me motivado e estimulado a escrever sobre as memórias do início do meu trabalho no Sistema de Organização Modular de Ensino –SOME. 

No final da década de 80, do século passado, com a conclusão do Curso em Licenciatura Plena em História, pela UFPA, com várias informações de colegas que já participavam do Projeto, submeti ao processo de seleção para ingressar neste maior projeto de inclusão social da Amazônia. 

Para quem era efetivo ou temporário, passava-se por esse concurso, fazendo testes relacionados a educação, projetos de intervenções na comunidade e entrevistas. Quando ingressei foram doze candidatos para três vagas e fui um dos selecionados para trabalhar, recebendo logo depois formação burocrática, metodológica e didática no Centro de Treinamento de Recursos Humanos “Arthur Viana” – CTRH, em Marituba, com as técnicas Sandra Paris, Rosa Gomes (Coordenadora do SOME), Ana Conceição, Ester Oliveira, Gloria Rocha e Delmo Oliveira. 

No final da formação fui comunicado que meu circuito seria Terra Santa, no primeiro módulo, Afuá, no segundo, Juruti, no terceiro e Almeirim, no quarto. Me surpreendi com o recebimento para onde teria que deslocar, já que não conhecia nenhuma dessas localidades. Neste momento, o entreposto seria Santarém, ainda, com uma ressalva, o meu calendário ficava entre um módulo e outro. 

Recebi minha passagem de avião até Santarém para o dia 13 de maio de 1989, no voo de 5h30. Cheguei na cidade uma hora depois, porém no mesmo horário que sai, já que tem diferença no fuso horário. Passei o dia todo na casa de uma amiga de minha mãe, D. Feliciana, esperando o barco que saia 19 horas, com destino a Oriximiná. Cheguei nesta, 4h30 da manhã, esperei amanhecer para poder tomar informações como chegaria em Terra Santa. 

Interessante, o que marcou era que o porto estava cheio de água, quando desci com minhas sacolas, a primeira foi para água, era que continha o material dos alunos e livros, não conseguindo salvar quase nada. As 16horas passa o barco para o meu primeiro módulo, chegando por volta das 23 horas. Os dois colegas da minha primeira equipe já estavam dormindo, quando bati na porta, se assustaram, então falei que era o novo colega de trabalho deles. 

Na verdade, os colegas era um casal, o psicólogo Kleber e a pedagoga Zuleide. Ela veio abrir a porta, então começamos a conversar sobre a estrutura e funcionamento do SOME nesta localidade, chegando portanto, no dia 14 de maio. Iniciei a trabalhar na segunda-feira, no Curso do Magistério, uma excelente experiência que obtive com a comunidade escolar. 

A comunidade foi bem receptiva. Os dois colegas concluíram seu módulo, chegaram mais dois: Ribamar Cunha, de Educação Física e Milton, de Geografia. Todos eles com vivência de sobra sobre o cotidiano do Modular. Conclui meu módulo em Terra Santa, fui para o município de Afuá, hospitaleira e cheias de pontes de madeiras. A comunidade local e escolar, também, foi bastante receptiva, ficávamos no Hotel de Dona Olga, que nos tratava como filhos. Uma excelente pessoa, como sua família. As equipes eram as mesmas. 

Em Afuá trabalhamos, também, com projetos incluindo a formação de professores do município. Aprendi muito, mesmo. No terceiro módulo, em Juruti, a cidade era bastante calma, diferente de Terra Santa e Afuá. Na primeira semana, sempre utilizando discurso revolucionário, fui convidado para trabalhar com formação dos trabalhadores rurais, com apoio da Igreja Católica e Sindicato dos Trabalhadores Rurais em dois finais de semanas. 

Com alunos do SOME, iniciei orientações com resgate da memória e história da localidade. Nessa atividade, o destaque foi o aspecto cultural. O último módulo foi no município de Almeirim, considerado nesse momento um dos municípios que recebia uma das maiores arrecadações do Estado. Tínhamos nossa casa na Vila, juntamente com o Juiz, o Médico e o Promotor; além de receber um salário mínimo a cada quinze dias. 

Nessa localidade, trabalhamos diversos projetos com a comunidade local, além do resgate da memória e história com os alunos do Ensino Médio Modular, trabalhamos com curso preparatório para os funcionários da Prefeitura que eram temporários, ressaltando que o curso foi financiado pela mesma. Outro projeto foi a formação de professores que atendiam o município. O ano de 1989 foi o último ano do Some na localidade, sendo implantado o Regular no ano de 1990. Gostaria de agradecer esse convite de poder externar o primeiro módulo e ampliar o ano que comecei minha trajetória profissional no SOME.

Via:📰 Modular Notícias