Total de visualizações de página

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Comunidades Quilombolas e o S.O.M. E.




Ao longo de nossa história a característica multicultural de nosso povo foi estruturada tendo como referência uma visão eurocêntrica, resultando em um processo histórico de ocultação da verdadeira história de organização do povo africano e afro- descendentes.


Nesta ideia temos um contexto histórico de grande relevância para educação na Amazônia, enfatizando a importância das comunidades quilombolas onde funciona a modalidade de ensino Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME este com trinta e quatro anos de tradição em educação no Estado do Pará.



Em 2011, tínhamos trinta e cinco localidades com características de comunidades quilombolas, a ressaltar: Camiranga em Bragança; Tatuoca, em Limoeiro do Ajuru; Calados, Joana Peres, Igarapé Preto, Umarizal, Cardoso, Bailique e Araquembaua em Baião; Juaba, Biribatuba, Mupi, Vila do Carmo, Carapajó, Juaba, Mangabeira, Tambai  e Nova América em Cametá; Olho D’agua, Ribeira, Jacundaí e Jupuhuba em Moju; Boa Vista em Acará; Murumuru e Saracura em Santarém; Pacoval em Prainha; Passagem em Monte Alegre; Quilombo do Pacoval em Alenquer; Igarapé Açu e Silêncio do Matá em Óbidos; Providência em Bujaru; Cravo e Jutaí em Concórdia do Pará; Ilha do Palheta em Muaná; Mangueiras em Salterra.




Portanto, naquele ano de um total de 440 localidades, funcionando em 97 municípios, tínhamos trinta e cinco comunidades quilombolas. Ressalto neste espaço, que essa política pública não deixa de ser um resgate que a sociedade tem com os negros, que durante o período colonial e imperial, foram tratados como mercadorias. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário