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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Cabanagem

 

A Cabanagem, que aconteceu na Província do Grão-Pará, é considerada um movimento revolucionário, ocorrida entre 1835 e 1840, eclodindo no dia 7 de janeiro de 1835, portanto, hoje completa 186 anos em que uma parte significativa da população da região se revoltou contra as injustiças sociais e econômicas.


A luta e resistência dos cabanos, incluindo, indígenas, negros, caboclos, ribeirinhos, camponeses contra as desigualdades de direitos, faz com que o sangue cabano esteja fervendo nas veias dos paraenses. 


Para um dos governadores dos cabanos, Eduardo Angelim, "A ideia não morre".  Viva a Cabanagem! 


 

domingo, 7 de janeiro de 2018

183 anos de Revolução da Cabanagem







Durante a parte da manhã, de hoje, foi realizado o cortejo cultural, em homenagem aos 183 anos, da maior revolução conquistada pelos oprimidos do mundo, a Cabanagem, que aconteceu no Estado do Pará, no primeiro período do século XIX.






Uma programação do Coletivo Cultural Ideias Aí, pelo segundo ano consecutivo, foi comemorado o aniversário da CABANAGEM.  A concentração aconteceu na Pedra do Peixe, no Ver-o-Peso, tendo a maioria dos participantes vestidos de branco e com chapéu de palha, caracterizados como o caboclo cabano (a).   





O início do cortejo, na Pedra do Peixe, teve a encenação dos presentes na escadaria, simbolizando os reais cabanos, chegando a Belém.  Com os participantes, utilizando o carro som, intervindo e relembrando a importância do momento histórico e com várias faixas e diversos dizeres, tratando do tema. Chegando na Av. Portugal com 13 de maio, foram realizados vários atos simbólicos, de mudança de nome da Rua 13 de maio para Rua Eduardo Angelim, um dos líderes cabanos.







O cortejo cultural terminou na Praça da Igreja do Rosário, com uma grande feijoada da Rádio Web Idade Mídia.






O blogueiro participou do evento, revivendo a Cabanagem. 






























quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

MANIFESTO DOS CABANOS




(Fala de um dos líderes do movimento dirigida aos companheiros, após a ocupação do poder na Província)

Manifesto - (...) Desde o dia em que tomei posse do governo me tenho desvelado em manter a ordem e o sossego público, e já o Pará apresentaria um quadro mais risonho, se sua excelência ( o marechal José Rodrigues) secretamente não cercasse a barra da cidade com um tosco bloqueio, pois as famílias, os empregados públicos e os negociantes se teriam recolhido às suas casas, como tem acontecido nas revoluções passadas.


Saibam, pois, o governo geral e o Brasil inteiro que os paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser súditos, mas não querem ser escravos, principalmente dos portugueses, os paraenses querem ser governados por um patrício paraense que olhe com amor para as suas calamidades e não por um português aventureiro como o Marechal Manoel Jorge; os paraenses querem ser governados com a lei e não com arbitrariedades, estão todos com os braços abertos para receber o governo nomeado pela regência mas que seja de sua confiança, aliás eles preferem morrer no campo de batalha a entregar de novo seus pulsos às algemas e grilhões do despotismo; se o governo da corte teimar em subjugar-nos pela força, nós teimaremos em dar-lhe provas de valor de um povo livre que esquece a morte quando defende a sua liberdade.

                                                         Eduardo Francisco Nogueira Angelim - 26/08/1835.