Prof. Cosmo Cabral sempre na luta |
Considerado por alguns educadores
do Estado do Pará, como uma “lenda viva da educação”, o geógrafo, pedagogo,
bacharel em direito, sindicalista e professor Cosmo Santos Cabral teria no dia
20 do corrente audiência de instrução da ação de indenização movida contra o
Estado, por danos morais, quando de forma arbitraria, autoritária e ditatorial,
no dia 08 de janeiro de 2002, foi expulso das instalações do prédio da EEEFM
“Augusto Meira”, localizado na AV. José
Bonifácio com a Av. Gentil Bitencourt, por ordem do então governador tucano
Almir Gabriel, da Secretaria Estadual de Educação Izabel Amazonas, do
secretário de Segurança Pública Paulo Sette Câmara e do Secretario Nilson Pinto
que formavam o núcleo politico dos tucanos naquele momento.,. Neste ano,
exercia a Direção desta Escola, eleito através das eleições diretas pelos segmentos
escolares, com apoio do Conselho Escolar. A audiência foi adiada para o dia 08
de agosto próximo, pe lo fato do juiz estar
de férias.
A prática politica do PSDB nós já sabemos, já que não tem a mínima vinculação com as decisões populares, por isso fez o que fez com o professor Cosmo Cabral, quando o referido Professor foi eleito, recebeu sua portaria de Direção das mãos do porteiro da Escola.
A perseguição política contra o
Diretor Cosmo Cabral iniciou quando ele assume a Direção da Escola e questionou
a reforma concluída, porém, com algumas falhas. A mesma tinha sido realizada por empresa ligada ao governo tucano, que logo
após a reforma pediu falência, na Jucepa. Inclusive, o Professor Cosmo Cabral
foi processado criminalmente pelo estado, o que foi arquivado em setembro de
2003, sem provas contundentes contra sua pessoa.
O objetivo principal dos tucanos era prender o Diretor, com o apoio de dois delegados e 30 policiais, mas não obteve sucesso, com o clima tenso, o professor teve sua pressão arterial elevada tendo que ser urgentemente atendido no Pronto Socorro do Guamá, onde ficou por quatro dias. Mesmo hospitalizado, os policiais com ordem de prisão fizeram o cerco, e só não levaram o professor pela interferência do Dr. Bezerra, na época Diretor daquela rede hospitalar e dos companheiros que protegeram as portas que davam acesso ao quarto.
Para quem lembra desse fato histórico, do qual o Diretor contrapõe a estrutura do sistema que possui a função de confiança do Estado, porém eleito de forma democrática dentro de uma unidade pública, que é pago com o dinheiro público, através dos impostos, foi um dos momentos mais tristes e negativas da história da educação em nosso Estado, patrocinado pelo governo dos tucanos.