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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pará: Campeão de mortes no campo






O Estado do Pará continua sendo um dos principais Estados nos conflitos agrários. Triste situação, desse espaço amazônico que recebe grande fluxo de pessoas de outros Estados do país, provocando a luta pela terra. Diante desse cenário, o Pará é considerado o campeão de mortes no campo por aproximadamente trinta anos, onde acontecem muitas mortes e a impunidade é reflexo deste contexto. O Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda não teve reforma agrária, por falta de vontade política.



Trabalhadores rurais, lideranças sindicais e religiosas são os alvos da pistolagem no Estado. Muitos passaram para outra dimensão por lutar pela ideia de organização, luta e reivindicação por uma moradia melhor. A dimensão territorial do Estado contribui com tudo isso. Antes de 80, parte da população buscava melhorias no sul e sudeste do país. A partir daí, número significativo da população tem vindo buscar trabalho na Amazônia, principalmente em nosso estado.



Segundo a Comissão Pastoral da Terra – CPT, entre 1985 e 2013 aconteceram 645 casos registrados, o que não corresponde aos números oficiais, já que muitos deixam de registrar as ameaças, com medo do que possa acontecer com ele ou sua família. Em algumas áreas onde o Estado não está presente, o que vale é a “Lei da bala”.




Portanto, considerando que seria necessária a minimização dos conflitos agrários, só a reforma política e reforma agrária digna e justa para a melhoria de nossa sociedade.

sábado, 18 de junho de 2011

Mortes Programadas

A Região Norte necessita da continuidade e a efetiva implementação dos projetos de assentamentos, segundo o advogado da Associação dos Camponeses do Estado do Amazonas, o Senhor Rafael Oliveira Claros. Para ele, os orgãos oficiais já tinham conhecimentos das mortes que estão acontecendo no campo, com os trabalhadores rurais.

Também, um outro militante das causas sociais, como o professor da Universidade Federal Fluminense e representante da Comissão Pastoral da Terra, orgão relacionado a Igreja Católica, acredita que houve um aumento significativo envolvendo os conflitos do campo, principalmente entre o período de 2003 a 2009. Para o professor um dos motivos das violências e mortes se passa pelos assassinatos de ocupantes tradicionais de terras; além,  claro, dos assentados e do sem-terra.

Temos que provocar as instituições e entidades para que realmente faça justiça para os mandantes dos que foram assassinados e que se encontram na "lista negra" da CPT.