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sábado, 10 de outubro de 2015

Moradores do Conjunto Maguari prestam homenagem









Os moradores e adjacências  da Augusto Montenegro, prestaram homenagem em um dos maiores eventos religiosos do Brasil, que é o Círio de N. Sra. de Nazaré, em Belém do Pará.






Hoje, desde cedo, era intenso o fluxo de moradores dos Conjuntos Habitacionais e ocupações que ficam em torno da Rodovia.






Notamos diversos tipos de homenagens, de algumas famílias, que chegaram desde madrugada para segurar melhor lugar. Entre elas, nós percebemos: A queima de fogos, entrega de água mineral, entrega de lenços, lanches entre outras.







Em frente, ao Conjunto Maguari, onde temos o maior número de pessoas, as aglomerações foram organizadas pelas principais lideranças religiosos do referido conjunto, inclusive, com um carro som com cânticos da Igreja Católica.





Com a passagem da imagem, os moradores se confraternizam entre famílias, amigos, colegas e grupos. Como alguns educadores e amigos do Conjunto que se unem para tomar café juntos todos os anos, segundo a Professora Edna Cruz, o grupo se reúne por mais de vinte anos. Já para a Professora Fátima Oliveira, essa data seria uma espécie de Natal para eles.







As imagens retratam muito bem a união dos colegas.

















domingo, 4 de maio de 2014

Projeto Alternativo Arte Livre Maguari – PALMA









Em meado da década de 90, foi executado o Projeto Alternativo Arte Livre Maguari – PALMA, no conjunto residencial “Jardim Maguari”, sendo coordenado pela Associação dos Moradores do Conjunto Maguari – UMOJAM.






Em sua apresentação enfatiza que nos primeiros anos da década de 80, dava-se início a entrega das chaves das casas do Conjunto “Jardim Maguari”, localizado no Km 09, da Rodovia Augusto Montenegro. Este audacioso empreendimento imobiliário foi projetado distante do centro de Belém, afastado dos bairros populosos e consequentemente de seus problemas sociais. Pioneiro em residenciais do seu porte e da sua estrutura no município de Belém foi arquitetado para ser um residencial típico de uma “classe média” em ascensão, algo como uma cidadela que concentrasse num mesmo espaço físico-geográfico, estimado em mais de quatro quilômetros quadrados de conforto, comodidade, tranquilidade e segurança.






Construído em duas etapas pelas financeiras “Socilar” e “Vivenda”, atualmente ambas em liquidação. Este grandioso projeto nunca chegou a ser concluído. Pensado para acomodar 2.500 casas, diferenciadas em cinco padrões A, B, C D e, sendo os tipos A e B no padrão colonial, todas com amplos terrenos, distribuídas em trinta e três espaçosas alamedas e duas avenidas centrais, com “áreas livres” para projetos de quadras poliesportivas, mercado, escola, posto de saúde, praças, áreas verdes e espaços de lazer, muito disso ficou apenas no papel.







Historicamente projetado numa época de crise social, o “Conjunto Jardim Maguari”, cresce justamente com a insatisfação popular pelo “lento e gradual” processo de “redemocratização” político no Brasil, promovido pela ditadura militar. Esta insatisfação é demonstrada pela indignação popular na luta por justiças política, econômica e social. A construção do “Conjunto Jardim Maguari” que deveria ser destacada pela grandiosidade do empreendimento, foi marcada pela onda do movimento popular que assolava as principais capitais do Brasil. Desencadeando assim um processo de “ocupação” das casas do Conjunto em construção, caracterizado neste momento histórico pela bandeira popular da “Luta pelo Direito de Morar” e pela “reforma urbana”.





A partir desse momento o projeto de construção residencial “Jardim Maguari” muda de rota e transforma-se num palco de conflitos entre os ocupantes das casas e as financeiras Vivendas e Socilar, representadas pela Policia Militar. Neste período, é fundada em 07 de dezembro de 1983 a União dos Moradores do Jardim Maguari – UMOJAM, associação dos moradores que no início da sua fundação caracterizou-se pela luta de transporte, da escola e energia, mas destacando-se principalmente na “Luta pela Moradia”.  Em virtude disso, além das ocupações das casas do residencial, muitas “áreas livres” que eram destinadas a equipamentos comunitários e de lazer foram também ocupadas e as áreas que ainda hoje são preservadas livres não estão sendo utilizadas na forma de lazer comunitário como era o seu destino original.






Atualmente com mais de 3.500 famílias, algo em torno de 18 mil pessoas, se procurarmos as formas de lazer infanto-juvenil que são desenvolvidas no Conjunto Maguari, principalmente no horário noturno, veremos que a mesma é inexistente. A falta de espaços comunitários para a prática saudável do lazer leva grande número de adolescentes e jovens ao consumo de drogas, principalmente o álcool. Outros associam uma forma de “lazer perigoso” com a necessidade de autoafirmação pessoal, envolvendo-se em violência e marginalidade social.







Com a problemática da ocupação que assola, até hoje, a vida dos moradores do Conjunto Maguari, o mesmo tornou-se mais um dos palcos de concentração de problemas sociais das grandes cidades, tais como: faltam de saneamento adequado, dificuldades econômicas, ocasionando o desemprego e a falta de oportunidades educacionais e culturais, essenciais ao desenvolvimento de qualquer sociedade. Tais carências estruturais proporcionam um alto índice de violência por parte da crescente concentração de jovens, que sem perspectivas básicas educacionais, importantes para formação sociocultural de seu caráter, começam a prática quase que autodestrutiva atuando, principalmente em “gangs” de pichadores e de rua, que com frequência digladiam-se nas noites no Conjunto.





Percebendo a necessidade de alternativas nas áreas de lazer, esporte e atividades culturais e, ainda, observando possibilidades de construção de novos empreendimentos nos terrenos que foram preservados, ou seja, não ocupados e percebendo a escola como palco de novos projetos extraclasses e de envolvimento comunitário, a Associação dos Moradores do Conjunto Maguari – UMOJAM, gestão “Alternativa Popular”, teve a iniciativa de elaborar o Projeto Alternativo Arte Livre Maguari – PALMA, visando associar arte, lazer, esporte e educação popular ao cotidiano dos moradores do Conjunto Maguari, buscando, de sua dessa forma, melhorar a qualidade de vida de sua comunidade associado à construção da cidadania.


Na justificativa, o Projeto Alternativo Arte Livre Maguari – PALMA é construído a partir da análise e reflexão acerca das relações sociais que se reproduzem na sociedade capitalista. Este projeto nasce como uma forma alternativa de combater ao nível crescente de violência entre jovem do Conjunto Maguari. O PALMA nasce também como alternativa de combate a exclusão social de jovens e crianças que se veem obrigados a procurar espaços da rua para prostituírem-se ou nela viverem, ocasionados pela falta de políticas públicas que lhes possibilitem condições de desenvolver suas potencialidades, quer seja através de uma política educacional voltada à sua realidade, ou pela ausência de uma política de geração de emprego e renda a seus familiares.


Os conflitos familiares traduzidos pela relação autoritária, hierárquica e discriminatória entre pais e filhos, o abandono, descaso e banalização de princípios de solidariedade, igualdade, amizade e cooperação, promovidos pela grande mídia, também, são fatores causadores de malefícios sociais aos jovens.


É a partir desta análise que a Associação dos Moradores do Conjunto Maguari - UMOJAM, propõe a implantação e implementação do Projeto Alternativo Livre Maguari -PALMA, que obedecerá a um processo de criação de grupos de teatro, música, esporte, dança e artes plásticas, envolvendo crianças, jovens, adultos e idosos que desenvolverão atividades artísticas, esportivas e culturais através de oficinas, possibilitando, assim, a construção e reconstrução de práticas sociais vivenciados por homens e mulheres visando a transformação da sociedade baseada em princípios éticos e solidários.  


No objetivo geral, a UMOJAM com o PALMA, se propõe formar, a partir da arte, lazer, esporte e educação popular pessoas com senso crítico e potencialidades de serem verdadeiros atores sociais na construção da cidadania.  








                                                                                

segunda-feira, 4 de junho de 2012

EEEFM "Raimundo Martins Vianna"





Semana passada comunicamos neste espaço a importância da faixa de pedestre em frente da EEEFM "Raimundo Martins Vianna", localizada na Rodovia Augusto Montenegro. Após reunião do Conselho Escolar, foi tomada a decisão de fazer um ato em frente da escola, como forma de chamar atenção dos orgãos públicos responsáveis, o que aconteceu na quinta-feira passada, onde de forma pacífica pais de alunos, alunos e educadores interditaram a Rodovia por algumas horas, provocando a chegada da Policia Militar e agentes da Companhia de Transporte de Belém - CTBel.



Hoje, o movimento organizado deu sinal positivo pela retirada das grades e o retorno do uso das faixas de pedestres  reivindicado pela comunidade escolar.



Gostaria de ressaltar que os membros da comunidade escolar pelo nível de organização política proporcionaram uma verdadeira aula de cidadania, onde "uma andorinha não faz verão" e que o trabalho coletivo é necessário para a construção de uma sociedade democrática, digna e melhor. 
  





Parabéns, valeu pela luta.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Augusto Montenegro I





Recentemente com a estreia do novo shopping, que vem trazendo várias pessoas de vários lugares para matar a curiosidade do "grande queridinho ", segundo alguns leitores desta página eletrônica.



Entre eles, estão os alunos da  EEEFM “Raimundo Martins Vianna” que fica quase em frente ao "queridinho" da nova Belém, que sofrem como consequências do novo empreendimento; pois tiraram as faixas  dos pedestres e logo os alunos perceberam o quanto é difícil  para atravessar e arriscando suas vidas pois muitos motoristas não param e quando param é em outros locais mostrando não ter educação com os alunos que querem apenas atravessar a rua e estudar como mostra nos jornais, revistas e na TV; logo, houve uma falta de respeito em relação a educação e  a escola. 


E a comunidade escolar já começa a se mobilizar pedindo a travessia em frente a escola. Haverá muitas manifestações, inclusive com a interdição da rodovia. Muito boa a decisão do Conselho Escolar. Parabéns pela iniciativa, pois será um ato de cidadania.  

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Augusto Montenegro





Construção da Rodovia na década de 60




A Rodovia Augusto Montenegro sempre serviu como via com destino para Icoaraci. A partir da década de 80, com as construções de diversos conjuntos habitacionais, o fluxo do trânsito se intensificou.  A via que foi uma  área de "invasão", depois "ocupação" e no momento é uma área de "expansão"  continua em péssimas condições, principalmente asfáltica, sem falar feia no geral.

Interessante, com a ampliação de grandes  empresas e capital na Augusto Montenegro e que tem interesses, o poder municipal poderia ver a possibilidade desses comerciantes contribuirem com a melhoria da via; pois os empresários utilizam diariamente a rodovia. Já que é só remendo. Durante o governo de Antônio Lemos, mesmo sendo de pouca formação escolar, ele possuia uma visão política ampla, onde chamava as empresas que exploravam a região para serem formalizadas um sistema de parceria entre o governo e as empresas. Isso possibilitou Belém urbanizar. Então, acredito que o Prefeito que  tem curso superior, poderá ter essa visão.



                                                                     Rodovia atualmente