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domingo, 24 de fevereiro de 2013

sábado, 3 de dezembro de 2011

Divisão do Estado do Pará


A oito dias para a realização do plebiscito que deverá consultar a sociedade paraense sobre o surgimento ou criação de novos estados, que irão ser incorporados, caso sejam aprovados,  pelo nosso país, que são em número de dois, sendo Tapajós e Carajás. A semana que passou saíram alguns dados em que mais de 61% rejeitam a divisão, segundo o Instituto de Pesquisa Datafolha, onde demonstrou a intenção dos votos dos paraenses; portanto, a maioria dos paraenses que tem direito ao voto são contrários a separação, que é o sonho de alguns atores que se estabelecem na terra do papa chibé e agora acham que tem o direito de pedir a divisão. Interessante, é que essa divisão, por interesses econômicos e políticos,  entre as elites regionais está contribuindo para fomentar a discussão e o debate na população de uma processo fundamental, estimulando, inclusive nas escolas públicas a importância do plebiscito. Acredito, já que mexe com a geografia do Brasil, o correto seria o plebiscito nacional.


A favor da criação dos novos estados, apenas 31%  de eleitores  e 7% continuam indecisos, deduz-se que a vitória do Não é quase certa, digo isso, porque em política, como dizia uma velho amigo no início da década de 80 na universidade, Hélio Pimentel: - "nunca vi foi boi voar, mas em política, tudo é possível, já que é uma arte".


Segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará - Idesp, indicam que os novos estados já nasceriam deficitários, no caso do estado do Tapajós teria já um déficit de R$ 964 milhões; enquanto o Tapajós teria um déficit de R$ 1,9 milhões, portanto sendo o maior o saldo negativo. E pergunto: Quem pagaria essa despesa ? - A População, nós.


Outro aspecto que gostaria de manifestar é quanto os interesses econômicos e políticos. Sabemos, que os grupos que lideram o Não e o Sim, praticamente, tem investimentos  tanto no oeste, quanto no sul ou sudeste do estado; assim como, aqui na capital. Contextualizando um pouco da História econômica da Amazônia, sabemos , também da abertura ao grande capital, na década de 70, 80 e 90, que também possui vários investimentos em todo canto da nossa região. Em um primeiro momento, chegam com a "pata do boi", depois a mineração e hoje aplicam em várias atividades, como soja, imóveis e terras improdutivas visando, apenas especulação. E lá vai nosso povo votar....... E o meu voto é Não,  penso que para resolver os aspectos críticos do estado, está faltando, realmente, uma organização política da população e que seja guerreira, em vez de valorizar os representantes das oligarquias e interesses pessoais.      

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Voto Secreto e Feminino

Um marco na história brasileira, foi o Decreto nº 21.076, em que reconhecia o voto feminino e incluía o voto secreto, no dia 24 de Fevereiro de 1932, data da publicação da legislação. 

Como sabemos, a política do Patriarcalismo, fazia com que a cultura fosse machista até então. Com a lei, todas as mulheres brasileiras, tornaram-se aptas a participarem do mesmo processo de votação, juntamente com os homens e expressando suas opiniões políticas nas urnas para os sexos.

Interessante é que na nossa primeira constituição, o sexo não era citado, possuindo direito do voto quem fosse incluído no voto censitário, tendo como base cem mil réis de renda líquida anual, portanto, se tratava do patrimônio da família e não do indivíduo, enquanto cidadão.

Até o final do século XIX, a presença importante e defesa das mulheres era quem ficaria responsável  pela educação dos filhos, servir ao marido e apoiar a família.

Com certeza, o debate no Parlamento não foi fácil, as forças políticas, tanto da defesa, como contra, se degladiaram para defender suas posições políticas, neste momento, as entidades de mulheres, começaram a se organizarem pelas suas bandeiras e não podemos negar que esse movimento lutou pela garantia do voto e a igualdade do homem e da mulher ; assim como no século XVIII, em que as teorias iluministas serviram de base para as reivindicações de seus direitos e demandas de sua emancipação.

As diversas entidades que temos no Brasil e no Mundo demonstram o poder de mobilização em que elas estão organizadas, fazendo com que tragam para o debate as suas principais propostas.

Portanto, parabéns pelos 79 anos de conquista sociais em prol da luta feminina.