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domingo, 16 de junho de 2013

SOME em movimento







Os educadores e alunos da Unidade Regional de Cametá participaram, na Quinta - feira que passou da 1ª Feira Cultural do SOME.






O evento que contou com participação efetiva de todos os segmentos.







Sabemos que não é fácil no Sistema Modular executar um projeto dessa natureza, já que requer gastos financeiros, muitos desses saem dos bolsos dos educadores e alunos.






O Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, é considerado um dos maiores projetos de inclusão social da Amazônia, conta com cerca de aproximadamente 1200 professores, que desenvolvem suas atividades pedagógicas em quinhentas localidades dos 144 municípios do Estado do Pará, com quase 32 mil alunos, atualmente matriculados. Para os organizadores, a 1ª Feira Cultural do Some “superou as expectativas e o sucesso foi total”.






A criatividade e organização dos coordenadores, com a realização do evento em praça pública, deu maior visibilidade e destaque da Feira Cultural. Todos estão de parabéns.


Fonte: Moduleiros APSICA

domingo, 6 de maio de 2012

Maior projeto de inclusão social da Amazônia fez aniversário


O maior projeto de destaque de inclusão social do Amazônia Sistema de Organização Modular de Ensino-SOME projeto da Secretaria Estadual do estado do Pará, completou no dia 15 de abril, 32 anos de existência.
Com o SOME que atua no ensino básico da zona rural do estado, na maioria das vezes, é a única oportunidade em que um segmento da sociedade pode, realmente, estudar e que considero mais excluídos da sociedade, que são os moradores das comunidades rurais.  

Para o professor doutorando João Gomes Tavares Neto, em sua dissertação O Lado Instituite das Políticas Públicas de Educação no Estado do Pará e o Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, enfatiza que o SOME é “a expansão das oportunidades de ensino básico para os municípios do estado do Pará”. Para o autor da dissertação “O SOME é um projeto especial criado pela Fundação Educacional do Estado do Pará em 1980 e desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação a partir de 1982 até o presente momento. Este projeto tem como finalidade ofertar ensino médio para suprir as demandas do interior do Estado”.

Enquanto para o professor Francisco Edson Sousa de Oliveira, em sua dissertação O Ensino Modular em Pequenas Comunidades da Amazônia aborda que “No estado do Pará algumas circunstâncias específicas motivaram a implantação do SOME – 2º Grau como: a falta de escolas e professores qualificados nos municípios, pressões locais em torno da implantação desse grau de ensino, situação financeira do estado, que não permite atender a essa demanda via ensino regular, o que remonta ao quadro geral de problemas no Sistema Educacional Brasileiro, tanto endógeno como os que extrapolam o cotidiano da escola (...)”.

E num relatório preliminar de pesquisa realizado pela Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia, que o “SOME (...) visa garantir a oferta do ensino fundamental e médio aos alunos que moram em regiões em que não haja oferta desses níveis de ensino regularmente pelo poder público”.

Portanto, nesses 32 anos, o projeto SOME vem contribuindo decisivamente para a educação da Amazônia e pela dimensão territorial que temos e enquanto não aparecer outro projeto eficaz que substitua o SOME, com certeza, irá durar mais 32 anos.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ensino Médio Modular


Considerando que o Ensino Médio é a última etapa da educação básica, não podemos deixar de levar em consideração que é necessário um planejamento que tenha consonância com as principais características do alunado, que são: culturais, sociais e cognitivas.   

Quando se trata do ensino médio modular, que possui suas bases na educação do campo temos que dizer que não é fácil. Além disso, dizer que a construção do conhecimento esteja ligada no desenvolvimento biológico e social e que estão sintonizados com o processo histórico. 

Sabemos que dentro deste contexto, as relações das escolas com as comunidades, que estão inseridas e que possuem alunos que estudam em escola-pólo, tanto podem ser conservadoras, como podem ser revolucionárias. Logo se deduz que o os membros da comunidade escolar, principalmente o professor, que é a principal referência nessa relação precisam ser recriadas ou planejadas no contexto das construções coletivas.    

Nessa perspectiva tendo como referencial o ensino, a proposta de uma discussão ampla onde possam surgir possibilidades de repensar Ensino Médio Modular no contexto do estado do Pará, buscando como foco a interdisciplinaridade. Neste aspecto, é possível abordar pedagogicamente o módulo, interagindo as relações cotidianas entres os diversos segmentos interessados.  

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Ensino Noturno no SOME


Trabalhando ao longo desses vinte e três anos no Sistema Modular, percebi que para a maioria desse tempo no magistério, foi pela parte da noite, nos diversos municípios do estado do Pará.
Alunos noturno de São Raimundo/Bujaru/Pa.

Para um educador preocupado com a qualidade de ensino e que deseja a construção de uma sociedade digna e justa, não é novidade para ninguém que os cursos que funcionam pela noite possui um baixo rendimento escolar, imaginem na zona rural da Amazônia, onde os camponeses se dedicam pela parte do dia a agricultura.

Não podemos negar que algumas considerações devemos fazer. De início temos a evasão escolar. Mesmo com apoio dos governantes para os estudantes dessa modalidade de ensino, como o transporte escolar; além da estrutura física e os educadores, sabemos que não é fácil passar a dia todo no sol e, por exemplo, fazendo sacas de farinha e ainda ter disposição para estudar das dezenove horas às onze.

Outro aspecto é a reprovação e a retenção por dependência, consequência de toda uma vida que tem no dia a dia. Nesse aspecto, temos que levar em considerações outros fatores, além dos já apresentados.  Sabemos que o cansaço contribui, mas metodologias que não são compatíveis com a realidade do aluno prejudicam o desenvolvimento pedagógico do maior interessado, que é o aluno.

São necessários algumas experiências ou projetos para adequar o estudante no seu contexto, mas não podemos deixar de lado que trata do ensino noturno. Só para se ter idéia, algumas décadas  atrás,  apenas 30% de alunos matriculados no noturno conseguiam concluir o ensino médio.


sábado, 28 de janeiro de 2012

SEMENTES DOS SOME

                                                                                              Valdivino Cunha*



Neste ano de 2012 os cursos superiores do estado do Pará estarão recheados de ex-alunos do SOME-Pa, provando que o Sistema Modular de Ensino é importante para a história da educação do Estado do Pará, sendo desta forma um instrumento de inclusão educacional, em que pese todas as diversidades que o sistema enfrenta.

Parabéns a todos os alunos da Escola Publica que representaram mais de 52% dos novos vestibulandos do estado do Pará e um parabéns especial aos alunos do SOME aprovados nos vestibulares deste ano simbolizados aqui pelo alunos Edenilson(Engenharia Civil-FACI) Mayara(Enfermagem-ESAMAZ) e Luana(Direito- FACI) todos da  Escola Pólo Martinho Pinheiro, da localidade de Japiim  Grande, de Limoeiro do Ajuru. Nós, professores do SOME, parabenizamos os novos calouros.

                                                                                  *Professor do SOME

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO NO RIO GUAJARÁ DE BEJA



Trabalho parcial executado pelos professores do SOME, no primeiro módulo do ano de 2007, no Rio Guajará de Beja, localidade do município de Abaetetuba.
  
A educação da localidade do Rio Guajará de Beja está distribuído nos seguintes níveis: ensino infantil, fundamental menor, fundamental maior e ensino médio, através do Projeto Especial da Secretaria Executiva Estadual de Educação denominado de Grupo Especial de Ensino Modular(GEEM), funcionando em duas escolas municipais: Escola Municipal “Raimundo Sarges da Rocha” e Escola Municipal São Francisco Xavier.

A Escola Municipal “Raimundo Sarges da Rocha, localiza-se nas margens do Rio Guajará de Beja, no município de Abaetetuba, originou-se pelas forças de vontade e atitudes partidas de duas professoras da época: a professora Benigna Xavier da Silva e a professora Maria Madalena Baia e Baia,que reunindo a comunidade proporam a construção de um barracão, onde pudessem exercitar suas atividades,pois, as mesmas trabalhavam em suas próprias residências, por não terem apoio da Prefeitura.Apesar de terem reivindicados vários pedidos não foram atendidas. A reunião foi realizada no mês março de 1990 na residência do senhor Raimundo Soares da Costa, que após, as explicações das necessidades vividas decidiu doar uma área de terra, medindo 30 m x 60 m para a referida construção acima citada e os demais materiais necessários foram doados pelos doze pais de alunos presentes na reunião. No ano de 1991 iniciaram-se as aulas no barracão que encontrava-se apenas coberto e aterrado.A comunidade reuniu-se,novamente, desta vez para escolher uma pessoa para coordenar a Escola, onde indicaram a professora Maria Madalena, e as demais professoras da localidade reuniram-se, e a partir daí foi formado o grupo de professoras e funcionários da Escola. Também, foi escolhido pela comunidade uma pessoa para ficar responsável pela construção da mesma, sendo ela o senhor Angelino Baia, que por ter uma boa amizade com o senhor Afonso Sarges da Rocha, empresário na época conseguiu auxílios para término da construção.

Após uma visita na localidade, o empresário se prontificou em ajudar a comunidade construindo mais uma sala de aula, uma cozinha e um banheiro, sendo ela toda de madeira.

Cumprindo-o com a sua palavra pediu aos moradores da localidade que registrasse a escola em homenagem a seu pai, o senhor Raimundo Sarges da Rocha(In memorian) popularmente conhecido como “Seu Dedico”. Por ele ser filho da localidade e sempre ter lutado em favor do bem da comunidade.

Em 1998, a comunidade recebeu a visita do Prefeito na época, o senhor Elzemar da Silva Paes, juntamente com o senhor José Miguel da Rocha e o senhor Afonso Sarges que anunciaram a construção da nova escola,agora de alvenaria, a qual foi construída sendo inaugurada no dia 02 de março de 1999.

Hoje a escola com 16 anos de existência é formada por 05 salas de aula, secretaria, depósito de alimentos, banheiro dentro e fora do prédio, cozinha,energia elétrica,poço artesiano, PDDE, merenda, livros didáticos e conselho escolar. É composta por 14 funcionários, sendo 11 professores, um vigia e duas serventes. Atende cerca de 370 alunos, divididos em 18 turmas : 03 turmas do infantil, 05 turmas do ensino fundamental menor, 04 turmas do fundamental maior, 03 turmas do ensino médio, através do Programa Especial da Secretaria Estadual de Educação denominado de Grupo Especial de Ensino Modular (GEEM), 02 turmas do Projeto de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) e uma turma do Projeto Vale Alfabetizar,um Programa realizado pela Fundação Vale do Rio Doce. A escola funciona nos horários da manhã,tarde e noite.

Tem atualmente como coordenadora a professora Márcia Valéria Baia.

Outra escola importante para a comunidade é a Escola Municipal São Francisco Xavier, localizada nas margens do Rio Guajará de Beja, município de Abaetetuba, originou-se através das reivindicações feitas pelos pais de alunos da comunidade, que moravam distantes e tinham que atravessar o Rio enfrentando maresias,chuvas e sol, muitas vezes a remo,pois, eram raras as embarcações motorizadas nessa época,para chegarem,até a Escola Municipal”Raimundo Sarges da Rocha”,a única escola, até então existente na localidade.Foi então que a comunidade, durante uma missa na Igreja de São Francisco,dirigida pelo Padre Antônio, pediram auxílio para construir uma escola para que pudesse diminuir as dificuldades vividas. Passados alguns meses, o Padre Antônio, juntamente com o senhor Francisco Xavier e com a ajuda do Deputado João de Deus, conseguiram recursos para a construção de uma escola que registraram com o nome do padroeiro da comunidade: São Francisco Xavier, por acreditarem que ele foi quem mais contribuiu para que o projeto fosse realizado.

No ano de 2000 iniciou-se a construção e no ano seguinte as aulas, com o prédio ainda não concluído. Após três anos, no ano de 2005, o prédio apresentou más condições,devido a esse acontecimento a escola foi obrigada a transferir-se para o Centro Comunitário próximo da escola, onde está até hoje. A escola atende 60 alunos matriculados,divididos em 03 turmas: uma turma do infantil, uma turma do fundamental menor e uma turma do Projeto de Educação de Jovens e Adultos(PEJA). Com 04 funcionários, sendo três professoras e uma servente. O Centro Comunitário (escola) é dividido em 03 salas de aula, uma cozinha e um banheiro.

A escola recebe a merenda escolar, o livro didático, tem energia elétrica, PDDE via prefeitura e conselho escolar.

Tem como responsável a professora Miriam Catarina Xavier Gomes.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CALDEIRÃO DA REPÚBLICA E CONSCIÊNCIA NEGRA




Um dos projetos desenvolvidos pelos professores do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) foi o projeto "Caldeirão da República e Consciência Negra" executado pelos professores José Francisco Dantas Nogueira,José Lúcio Coelho Almeida e Hipólito José Neto no período de 01 à 14 de novembro de 2009.


O projeto foi destinado para os alunos de ensino fundamental e médio. O conteúdo em foco é a educação voltada para a consciência de importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira. Principalmente diz respeito a abominação do racismo e do preconceito desenvolvido por meio de um processo educativo do combate do entorno buscando para mais nossas próprias raízes, a herança biológica e/ou cultura trazida pela influência africana. Inicialmente, foi conduzido pela simples observação de revistas sobre algumas coisas que fazem parte da cultura africana(comidas, danças, vestimenta, etc..); estabelecendo a seguir um vínculo entre curiosidades que foram detectados dos alunos sobre o tema e a instigação provocada pelo professor no intuito de ir avançando no conhecimento sobre o assunto.


Historicamente, o Brasil no aspecto legal teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros,constatou-se a necessidade políticas espécíficas que revertam o atual quadro.


No campo da  educação, promover uma educação ética voltada para o ensino e convivio harmônico com a diversidade. Deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos e alunas desenvolvam a capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a construir a cultura e formar a nação brasileira, pois o preconceito e o racismo são formas de violência.    

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CONCURSO DE PARÓDIAS




Um dos projetos que ganhou destaque pela criatividade e participação dos alunos do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) foi o Projeto Concurso de Paródias coordenado pelos professores Gilmar Lira, Raidenize Queiróz de Matos, Maria Oneide R. de Moraes, Sheila Araújo Portela, Ângelo Márcio Souza Silva e Maria Viane Rodrigues Santos que foi executado nos meses de fevereiro, março e abril do ano passado , correspondente ao primeiro módulo da localidade do Distrito de Campo Verde, Km 30 em Itaituba, aqui no Pará.


O trabalho que descreve diretrizes pedagógicas que nortearam o projeto, que foi realizado no período de 23  de fevereiro à 14 de abril de 2009, com alunos do ensino fundamental e médio, na Escola Municipal "Engenheiro Francisco Barros", que buscou desenvolver uma cultura metodológica de ensino interdisciplinar.
Segundo sua justificativa, as sociedades contemporâneas têm a escola como um importante mecanismo de produção, reprodução e fortalecimento das identidades nacionais. Esta, enquanto instituição responsável pela transmissão de valores, costumes que assimilados construirão fontes de acesso de novos conhecimentos sociais, deve reconhecer, valorizar e incentivar a diversidade da produção artística cultural que, a priori fundamenta-se na vida do homem em sociedade e por isso alicerça-se em princípios da cidadania.


Neste sentido, a escola necessita implementar propostas medológicas de ensino que dinamizam o processo ensino aprendizagem, valorizem a cultura de todos e envolvam a comunidade, transformando o currículo em um espaço de produção, manifestação diversificada e internização da cultura dos sujeitos. Através de uma abordagem metodológica de práxis diversificada e interacionista, pois conseguirá superar a realidade de um ensino mecânico e alienador, transformando a cultura local em pontos de acesso ao conhecimento de outras culturas.


Diante disso, o projeto "Concurso de Paródias", buscou desenvolver com seus alunos, oportunidades  que incentivem a expressão de suas produções artísticas desenvolvidas em sala de aula, visando o desvelar de um currículo interdisciplinar que edifique a construção de uma educação para além do conteúdo, dizemos para o exercício da cidadania.


Entre os principais objetivos, nós temos: despertar o interesse por textos musicais; incentivar a criação artística; proporcionar a integração através de troca de idéias; desenvolver a capacidade de trabalho em grupo; valorizar as diversas formas de expressão da arte e levar o aluno a descobrir seu potencial.


Sua metodologia foi a seguinte: apresentação do objetivo do projeto ao público alvo; discussão com o público alvo para a redefinição do projeto; montagem do cronograma das atividades; construção do regulamento do concurso; ensaios; exposição do material produzido e premiação aos vencedores.


Para os educadores que foram responsáveis pelo projeto, a vivência durante a execução foi fundamental para a construção dos conhecimentos não só dos alunos e professores; assim como a comunidade.