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terça-feira, 6 de março de 2018

Encontro de Formação dos educadores do Some em Concórdia do Pará





Ontem, aconteceu no município de Concórdia do Pará, o planejamento dos educadores  da 11ª Unidade Regional de Educação - URE, localizada em Santa Izabel, que envolve os municípios de Bujaru, Concórdia do Pará e Tomé Açu, aconteceu uma intensa programação de trocas de conhecimentos e experiências.







Durante as atividades pedagógicas, pela parte da manhã, abertura do Encontro de Formação, com as Coordenadoras do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME dos três municípios, Diretores das Escolas Sedes, Diretora da URE e técnicos pedagógicos.







O Planejamento continuou com a reflexão sobre o vídeo da técnica pedagógica Rosiléia Guimarães que tratou sobre os objetivos. O Prof. Valdivino Cunha e Ribamar de Oliveira, através de algumas lâminas, apresentaram à resistência do movimento dos educadores pela continuidade do Some, no Estado do Pará.  





Nas apresentações dos projetos executados nas localidades do município de Bujaru, as Professoras Socorro Peixoto e Vanilda Porto, abordaram a importância dos projetos nas comunidades, mostraram algumas lâminas sobre seus projetos. Já a Professora Girvânia Mesquita, representando o município de Concórdia do Pará, apresentou o projeto sobre o resgate histórico e geográfico de algumas localidades e a Coordenadora do Some, em Tomé Açu, Professora Eliziane Mathias, apresentou ações e projetos executados pelos educadores, culminando com a publicação de um livro, que será lançado na Feira do Livro.








Pela tarde, o planejamento foi por áreas afins, para construção de uma proposta pedagógica para ser executada nos módulos, dependendo da realidade da localidade. 






No final do Encontro de Formação, por volta de 16 horas, aconteceu a avaliação geral, onde os aspectos principais nos discursos durante as intervenções, foram: Convênio, Casa, Transporte Escolar e formação política da categoria.







O Encontro foi produtivo e importante com a socialização das experiências. O Some, sendo uma experiência pedagógica fundamental para os filhos dos trabalhadores do campo, ribeirinhos, florestas, quilombolas e indígenas, que não tem oportunidades de estudar nos grandes centros. Continua sendo importante, com essa dimensão territorial que é o Estado do Pará, e que nesses 38 anos, que fará no dia 15 de abril, continua superando o tecnicismo e o formalismo pedagógico.  










segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sistema de Organização Modular de Ensino - Some







Durante a Sessão Especial, pela parte tarde, realizada pelos mandatos populares e democráticos dos Deputados Petistas Carlos Bordalo e Dirceu Tem Caten, foi debatido a proposta do governo estadual de implementação do Sistema Educacional Interativo – SEI, em   substituição    do     Sistema       de Organização Modular de Ensino – SOME, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará – Alepa.  A Sessão foi uma solicitação dos Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará – Sintepp aos Deputados Petistas que acataram o pedido, culminando nessa Sessão positiva.







Segundo o Blog do Deputado Estadual do Pará, Carlos Bordalo, enfatizei que  “Estão desumanizando o processo educacional no Pará. Não é por menos que temos os piores resultados no Ideb, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Estou há 20 anos na zona rural, e é muito triste perceber que a gente luta tanto, e a educação está um caos”, criticou. “Nós, que vivenciamos a realidade do interior do Estado, sabemos a diferença. A concepção modular é uma política pública do Estado, veio por meio de muita luta para a incorporação da gratificação no contracheque, e agora continuamos lutando para manter uma política de valorização da educação pública”, disse ele, questionando como seria a seleção e qualificação do quadro docente para atuar no SEI, além da infra-estrutura, como a garantia de energia elétrica e internet a comunidades mais afastadas. 


A Sessão Especial de hoje, foi mais um momento de construção do movimento de resistência dos educadores do Some.





O próximo, será no II Seminário Estadual do Some, que acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de novembro. 






sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A dinâmica das aulas do SEI





Por: Eládio Carneiro Neto


Devido a inúmeros questionamentos chegados à equipe do Modular Notícias, destacamos neste texto dez informações sobre como será a dinâmica das aulas do Sistema Educacional Interativo - SEI.


1 - As aulas serão transmitidas pela televisão, em tempo real, proferidas pelo professor ministrante, do estúdio localizado em Belém, as quais o aluno assiste na sala da escola de sua comunidade;
2 - O estudante será orientado por um professor que estará presente na sala de aula, chamado de professor mediador e/ou articulador;


3 - O aluno interage com o professor ministrante, posicionando-se diante de uma webcam, que transmitirá sua imagem, sua voz e dados, do que resultará um diálogo efetivo, em tempo real, garantindo a completa comunicação e interatividade entre os participantes do processo de ensino e aprendizagem;


4 - As aulas serão planejadas utilizando farto material ilustrativo e visual, reservando-se a possibilidade de “gravações de aulas” externas sempre que necessárias para melhor ilustração do caráter procedimental que por ventura caracterizarem os conteúdos de ensino, como por exemplo, externas em ambientes, laboratórios, bibliotecas, museus, parques e outros;


5 - Cada aula terá um momento destinado a contextualização e revisão da aprendizagem;


6 - A apresentação televisiva das aulas compreenderão: Enunciado do Conteúdo Principal; Habilidades; Competências; Unidades temáticas; Avaliação; Descrição de recursos utilizados; dinâmica local interativa (Atividades e exercícios); Interatividade final;


7 - No estúdio de aulas atuam dois Professores Ministrantes – PM, sendo um na tela principal e o outro no chat interativo para atender as demandas de dúvidas dos alunos;


8 - Em cada turma haverá um Professor Mediador e/ou Articulador – PMA da aprendizagem. Cabe-lhe o acompanhando das aulas, esclarecendo dúvidas suscitadas, em tempo real com os professores do estúdio, por meio de imagem, som e voz, via e-mail e chat de voz e escrita, enriquecendo as aulas e o tira-dúvidas no final de cada aula (interatividade);


9 - As aulas serão implementadas de segunda a sexta, em turnos de 4 horas (de 60 minutos) de efetivo trabalho pedagógico por dia – turnos matutino, vespertino e noturno;



10 - As salas de aula são organizadas com mínimo de 20 e o máximo de 35 alunos, dispostos preferencialmente em meio circulo.


Fonte: Modular Notícias

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Qual a importância da continuação do SOME nas comunidades e não o SEI



                                                           
  
O Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, foi uma política pública em educação, criado em 1980 pela Fundação Educacional do Estado do Pará – FEP, através de circuitos, totalizando naquele momento 04 municípios, que foram Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Igarapé-Miri e Curuçá. Em 1982, foi homologado através da Resolução Nº 161/82, de 03.11.1982, passando para a Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará – SEDUC e aprovado em 18 de abril de 1991 pelo Conselho Estadual de Educação, através da Resolução Nº 135, vigorando a partir deste momento. Em 29 de abril de 2014, através da Lei Nº 7.806, que regulamenta o Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, como Política Pública Educacional do Estado, estabelecendo normas gerais para sua adequada estrutura e funcionamento.


O SOME FICA


A importância do SOME nas comunidades, caracteriza pela democratização as oportunidades aos alunos da zona rural matriculados tendo como principal objetivo, proporcionar a garantia da permanência do mesmo em sua localidade de origem, logo, evitando seu deslocamento para os grandes centros onde possua o ensino regular. A dimensão territorial do Estado do Pará, possibilita essa dinâmica e estrutura de funcionamento através de módulos desenvolvidos em 50 dias, para atender o desenvolvimento de conteúdos programáticos e aplicação das duas avaliações, seguido de recuperação. Ao final das atividades, através das diversas disciplinas, com professores qualificados, em avaliação constante dos resultados das várias atividades pedagógicas aplicadas pelos profissionais. O ano letivo é de 200 dias divididos em 04 módulos, funcionando simultaneamente em quatro localidades, que constituem um circuito, através do rodízio dos professores, com bloco de disciplinas que durante o ano são dados em quatro localidades, tendo a Grade Curricular em vigor, sendo utilizado rigidamente. O calendário é específico para o uso SOME.



O SOME é presencial. Os professores dos SOME possuem uma qualificação profissional, observando que as maiorias possuem experiência no magistério e percebemos que, também, a maioria antes de ingressarem no Módulo, já tinham atuados em escolas de grande porte dos centros urbanos. Desde sua criação, um dos pré-requisitos para seu ingresso no Sistema, teria que ter a Licenciatura Plena e experiência em sala de aula. A presença dos professores das disciplinas em sala de aula é fundamental para o desenvolvimento e construção de uma educação digna e de qualidade. Os professores presentes em sala de aula, como acontece atualmente, no SOME, utilizam todas as criatividades e metodologias possíveis para proporcionar possibilidades de conhecimentos para os alunos dos interiores, onde funciona o Sistema, ressalto, também, que a maioria dos professores utilizam parte de sua Carga Horária para desenvolver e aplicar os projetos de intervenções que são construídos nas comunidades escolar ou na comunidade em geral. Daí ter o SOME, sua marca, através das Feiras Culturais, Feiras de Ciências, Semana de História, jogos estudantis, seminários, palestras, filmes, vídeos, livros das localidades, produções de textos, Semana de Lendas e Mitos da Amazônia entre outras atividades pedagógicas. Muitos desses projetos são paralelos ao conteúdo programático ou complementar, facilitando a aprendizagem do discente. Quando cada professor com sua disciplina atuante e presencial, como no SOME, a educação avança em termos de qualidade, já que temos profissionais qualificados e comprometidos, muitas dessas atividades produzidas nas comunidades são realizadas através do relacionamento e entrosamento dos professores que muitos convivem na mesma residência e com a comunidade. Sem a presença do professor para direcionar as atividades pedagógicas, a educação ficará precária, como pretende o SEI, tendo como o centro, o Estúdio, em Belém.



FORA SEI



No Sistema de Organização Modular de Ensino (Some), o aluno participa de aulas presenciais, onde os professores se deslocam da cidade, para as localidades,  com quatro módulos efetuados em cinquenta dias para o desenvolvimento do conteúdo programático, aplicação de avaliações, recuperação paralela, além dos professores se dedicarem exclusivamente para os estudantes, diferente do Sistema de Ensino Interativo (SEI) que é um programa, muito parecido, como estudo à distância, onde as aulas são oferecidas a distância por meio de vídeos, tendo como sede a capital do Estado. Isto significa que o aluno não precisa ir até um polo de apoio presencial para assistir as aulas, mas precisará ir até o polo para realizar suas provas que precisam ser presenciais, logo o aluno estudará sozinho, retirando do seu cotidiano escolar.



Torna-se inviável quanto sua estrutura para a implantação do SEI nos interiores, onde grandes partes não possuem sequer energia elétrica, além, da falta de segurança para receber os diversos equipamentos, como, tvs, antenas, e demais equipamentos necessários ao funcionamento do projeto. Logo o aluno não terá aquele entrosamento e relação com os colegas, se isolando gradativamente, diferente do SOME, onde a Escola é o espaço de concentração de estudo, alegria e lazer.