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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Trabalhadores vão para rua a favor da Democracia no Brasil








Com a participação de várias entidades dos movimentos sociais, foi realizado, ontem, pela parte   da tarde, no Largo de São Sebastião, localizado no Centro de Manaus, Capital do Estado do Amazonas, em frente ao Teatro Amazonas, um grande Ato em favor da Democracia no Brasil e o retorno da Presidente Dilma Rousseff ao cargo máximo político do país.









A manifestação que contou com a participação de diversas categorias de trabalhadores, entre eles os movimentos dos estudantes, com os Centros Acadêmicos e Diretórios Centrais; vários partidos de esquerda, entre eles, o Partido do Trabalhadores - PT, o Partido Comunista do Brasil  - PC do B e o Partido Solidariedade - Psol; moradia, sindicais e LGBT, nas intervenções dos representantes das entidades defenderam a imediata saída do Governo Temer, do cargo de Presidente do país.









No evento, durante as intervenções, foram abordados temas sobre as privatizações, os dois meses de afastamento do governo Dilma, a luta dos trabalhadores contra o Golpe, além da não      validade do governo Temer.










O Comitê Unificado Pela Democracia do Amazonas foi o organizador do Ato, que contou com a participação dos movimentos contrários ao governo Temer. O blogueiro esteve presente, que percebeu a participação massiva  da juventude.












domingo, 1 de maio de 2016

Dia do Trabalhador




Neste dia, 1º de maio, Dia do Trabalhador, é um dia histórico para todos os trabalhadores de todo o mundo, independente, de sua vertentes sociais, seja os povos da Amazônia, seja política, religiosa, filosófica e orientação sexual. Comemorado por todos.






Em Belém do Pará, diversas entidades, centrais sindicais e partidos políticos estão comemorando na Praça da República, com uma programação política e cultural, com participação de vários cantores e poetas da terra.









Nos discursos das lideranças políticas, fica claro, o descontentamento da atual conjuntura política, com o golpe das elites, que está sendo consolidado. 






Nas últimas eleições, os candidatos da elite brasileira, não conseguiram ganhar nos votos, nas urnas e armaram o golpe para assumirem o poder político do país, com aliados do Partido dos Trabalhadores, partido que se encontra no poder, com a Presidente Dilma Rousseff,







Nas palavras de ordem dos movimentos sociais e populares, era sincero: Fora Cunha, Fora Temer.




Excelente programação.






terça-feira, 22 de março de 2016

Impeachment da Presidente Dilma




Os atos do dia 18 de março de 2016, quando a classe trabalhadora foi para as ruas e praças defender a democracia e o estado de direito, foi um marco histórico na sociedade brasileira, visto até então, só com as Diretas Já!


A conjuntura atual no Brasil é crítica, quando o campo que uniu em favor do movimento golpista ultrapassa sua legalidade, tentando impor o que seria legal, porém, a Frente Brasil Popular que aglutina setores, movimentos e partidos em prol da democracia e liberdades demonstra seu poder de força e mobilização quando mais de um milhão de pessoas saíram em defesa do governo que foi eleito democraticamente, pela maioria da população em 2014.


A luta política de massas é o objetivo dos vários comitês criados pelo Brasil, vinculados a articulação e a aglutinação para pressionar as diversas frentes que lutam pelo golpe, já que não tem crime nenhum e querem o impeachment da Presidente da República.


Ressalto que a recomposição do campo democrático é salutar, unindo as esquerdas e partidos que estão construindo cenários dinâmicos e de resistências contra a frente golpista.


  

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Fica Dilma, Fora Cunha!







Diversas entidades de movimentos sociais e populares, além de vários partidos, com viés de esquerda, foram para ruas, em todo o Brasil, demonstrando ousadia e coragem, contra a conjuntura política em passa o nosso país, principalmente, defendendo a Presidente do Brasil.





No Estado do Pará, após cair bastante chuva na capital, os militantes fizeram caminhada, saindo da Praça da República até ao Mercado de São Braz.






A manifestação que no início tinha aproximadamente 1000 pessoas, foi crescendo durante o percurso, recebendo apoio dos trabalhadores pelas ruas em que passavam, além de vários trabalhadores que estavam esperando o ônibus, terminando no Mercado de São Braz, com aproximadamente 3.000 pessoas. Portanto, o evento foi um sucesso, superando, inclusive, as expectativas da coordenação do evento. 






A militância que estava adormecida, acordou com muita garra e vontade de vencer, inclusive, sepultando o processo de Impeachment, contra a Presidente Dilma Rousseff. Eis algumas imagens da manifestação em Belém do Pará.




























domingo, 8 de fevereiro de 2015

O PSDB E O impeachment da Presidente Dilma



                                                        Valdivino Cunha da Silva*


Esse partido, aliás, as elites, entre elas política, midiática e financeira, representada pelo PSDB, ainda não se contentou com as perdas nas últimas eleições, seja para o ex-presidente Lula por duas vezes consecutivas e repetindo a dose agora com a Presidente Dilma. Ele não quer de forma alguma aceitar o resultado das unas e quer a qualquer custo derrubar o governo eleito democraticamente vindo agora com essa história de impeachment.


Um dos argumentos utilizados para o tal impeachment recorrem ao período em que ela foi Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Naquele período, ela teria praticado crime de responsabilidade ao não impedir, enquanto Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, que ocorressem desvios de dinheiro.


O PSDB ataca em duas frentes, uma política e a outra jurídica. Na frente política ele recorre àquela máxima de que cada vez pior, melhor. Aliás, ele, o PSDB, não sabe fazer oposição porque não tem base popular, sua oposição é uma oposição “gravetada” que não lhe dar sustentação.


Do ponto de vista legal, ele ouve inúmeros juristas, todos das fileiras do partido que esquece a jurisprudência, além da neutralidade e objetividade pregada pelo sociólogo francês Emile Durkheim. Eles sabem que a coisa não é tão simples assim. Aposta na ignorância das pessoas e no oba-oba.


Não sou jurista nem advogado, mas eu e muita gente que tem um pouquinho de conhecimento sabemos que a derrubada de um Presidente só se dá entre outros crimes, pelo crime de responsabilidade, o que não se aplica à Presidente, pois, naquela época ela era Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, e não da República Federativa do Brasil. Neste caso, as acusações devem ser submetidas ao Congresso Nacional, assegurando-lhe ampla defesa.


O PSDB também finge não saber que a PETROBRAS é uma empresa de economia mista, a exemplo do Banco do Brasil, portanto, não é um órgão da Administração Direta, e sim uma sociedade de economia mista de capital aberto, com acionistas e tudo mais. A nomeação de um diretor não fica a bel prazer da Presidente, o veredito final neste caso, quem dar é o Conselho de Administração.



Não estou aqui defendendo a falência, a depredação, a aniquilação ou roubo do dinheiro e do patrimônio público, muito pelo contrário, acho que se alguém roubar tem mais é que pagar e devolver tudo que usurparam, o que não concordo é vê um partido que tem um passado envolto em corrupção, encampar a bandeira da ética e da probidade achando que todo mundo é idiota.


* Professor de Sociologia do SOME, da Seduc/Pa.

domingo, 15 de junho de 2014

As vaias à Presidenta Dilma e o pênalti mal marcado




                                                        Valdivino Cunha da Silva*


É perfeitamente compreensível que croatas se indignem com o pênalti mal marcado contra eles no jogo entre Brasil 3 X 1 Croata no jogo de abertura da Copa do Mundo/2014. Eu particularmente não me indigno, porque não foi à seleção brasileira que pediu que ele marcasse aquele pênalti, diga-se de passagem, meio duvidoso. A seleção brasileira em campeonatos mundiais anteriores já foi penalizada e ninguém se indignou tanto. Quem não viu o gol de mão de Maradona na Copa do México contra a Inglaterra em 1986? E se fosse o Neymar, o que os rebeldes sem causa concreta diriam? Erros de arbitragens são muito comuns, infelizmente. Tenho a seguinte opinião: Torço que as arbitragens não errem, mas se errarem que não seja contra o Brasil. Agora se tem brasileiro que torce contra o Brasil, estão no país errado, que vista a camisa da Argentina.


As vaias dadas a Presidenta Dilma na abertura da copa do mundo na quinta-feira só foi possível graças ao amadurecimento democrático que estamos vivendo, graças à luta de diversas gerações que se opuseram a Ditadura Militar, inclusive a própria Dilma que foi presa e torturada por lutar contra o regime opressor de 1964. Há uma grande diferença entre um protesto político que eu também já fiz em muitas ocasiões e essas manifestações sem comando e sem respeito. Via de regra, eles não tem limites. Não sabem, portanto, onde terminam seus direitos e começam os dos outros. Esconder o rosto por trás de um capuz, quando estão nas ruas, não transmite credibilidade em suas ações e sim pavor.



Não acredito que pessoas de bem, por mais indignado que estejam gretem “Ei, Dilma! Vai tomar no cu.” Essas pessoas, são no mínimo desequilibradas. Elas terão uma ótima chance em breve de mudança, é só votarem e convencerem os milhões de brasileiro que o Aécio Neves vai negar a história de seu partido (PSDB) que ele e seu partido farão um Brasil melhor. A mim não convencerão.


* Educador da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A Revolta dos Centavos




                                                            * Valdivino Cunha da Silva
  
     
Qualquer avaliação que se faça do que está ocorrendo hoje no Brasil, corre-se o risco de erro. Mas só erra quem ousa. Não sou dono da verdade, errar faz parte da tentativa do acerto. A sociologia ensinou-me a analisar os fatos, mas não me garantiu certezas em minhas análises, portanto, vamos a elas.

A situação da Presidenta Dilma ante os fatos que estão ocorrendo ultimamente no Brasil, me faz lembrar a passagem de um filme que assistir sobre a Revolução Francesa quando um súdito chega ao Palácio de Versalhes onde o rei Luiz XVI vivia enclausurado, vivendo outra realidade. O súdito veio dar a notícia dos levantes que estavam ocorrendo na França. Ele pergunta ao súdito se o que estava ocorrendo na França era uma revolta. O súdito então lhe disse “não majestade, é uma revolução”. O resto da história francesa todo aluno que já concluiu o ensino fundamental sabe. O mundo nunca mais foi o mesmo depois do ano de 1789, ano da Revolução Francesa.

Imagino que quando a Presidenta soube das primeiras noticias ou viu pela televisão a multidão em marcha, deve ter perguntado aos seus assessores se aquilo era uma revolução. Eles certamente disseram que não, que aquilo era apenas uma revolta, portanto, diferente de revolução, pois esta traz em seu bojo, mudanças radicais, estruturais, enquanto aquela, expressa apena uma insatisfação de um povo, de uma nação.

As manifestações de insatisfação custaram demais para acontecer, mas aquele dito popular que diz que “antes tarde do que nunca” se aplica ao caso brasileiro. Alguns pontos precisam ser levados em consideração para compreensão das mobilizações que vem ocorrendo, um deles diz respeito a cooptação pela qual passou as lideranças que foram formadas nas lutas sindicais, nas associações, nos movimentos sociais ao longo de muitos anos e que hoje estão nos gabinetes governamentais, viraram lideranças chapas brancas, surgindo, portanto, um vácuo de novos líderes.

O abismo entre pobres e ricos é um fato relevante, chega a indignação e contradição. Indignação pelo privilégio de uma minoria e indignação pelo contraste, pois ao mesmo tempo em que se tem transporte, saúde, educação e serviços públicos precários, o governo gasta bilhões para atender aos ditames da FIFA, Federação Internacional de Futebol sediada na Suíça, país que tem um alto padrão de vida, oposto do nosso. Esse estado de coisas funciona como combustível e motor de revolta.

Achava que a atual geração não  ia escrever sua história, mas eles dirão aos seus filhos, que diferentemente de seus pais(no qual me incluo), não precisaram usar o “boca de ferro” , as assembleias, o corpo a corpo e a panfletagem para convencer os “companheiros(a)” a ingressarem na luta. Eles dirão aos seus filhos que o meio de mobilização mais eficiente foi feito pela internet através das redes sociais, mais especificamente o Facebook. Esta ferramenta pode até ser questionada quando ao seu poder formador, mas não se discute sua instantaneidade, muito útil na era globalizada. Essa ferramenta possibilita encurtar distâncias, pluralidade de opiniões e num só clic une  o internautas do norte ao sul, cada um deles podendo opinar, sem precisar levantar um crachá ou pedir uma “questão de ordem” ao coordenador da mesa, como no tempo em que militei no movimento social e sindical.

Outro fato que merece atenção é a ausência dos partidos políticos. O povo notadamente, os jovens, rejeitaram veementemente os partidos políticos. Respeito e entendo os porquês de total repulsa aos partidos políticos. Todos sabem que eles viraram um instrumento de negócios ilícitos e fonte de corrupção. Mas o mal não está nos partidos e sim na forma de como ele é conduzido até porque a corrupção não está apenas nos partidos, muito embora alguns deles não deveriam  se quer existir. A corrupção infelizmente está presente em diversas instituições, sejam elas públicas ou privadas. O que precisa ser mudado é a sociedade como um todo. Que ela não seja conivente com esse estado de coisas.

                Também merece uma análise o comportamento das massas e da pauta. das reivindicações. As massas exerceram o principio da democracia plena, onde o povo age por si mesmo e sem intermediários (representantes). Ações dessa natureza têm méritos e desmérito. Mérito pela autonomia, desmérito por ser acéfala, sem norte. Não tem um foco específico, prova disso é que a revolta começou pelo abuso nos preços das passagens dos ônibus urbanos e pela precariedade nos serviços prestados e tomou novos rumos, todos eles justíssimos, fruto de uma indignação e não de uma ação pensada, aliás, essa é uma das características das massas.

O povo deu um show à parte, em que pese uma minoria que se aproveitou da situação, furtou e depredou o patrimônio público. Que quebrassem as vidraças das multinacionais, vá lá,  agora, danificar o que é de todos, é lamentável, mas entra na conta da indignação.

Eu não queria está na pele da Presidenta Dilma, ela está entre a cruz e a espada (ou entre Deus e o diabo, se preferirem) pelo fato de que ela é chefe de Estado e o Estado é o responsável por “garantir a ordem pública e o direito de ir e vir das pessoas e da propriedade privada, enfim, o Estado tem o monopólio da força e assim pode usar quando bem entender.  Ela está bebendo o próprio veneno. Foi assim que o partido da qual ela faz parte - PT(e que eu já defendi) ensinou a fazer, ou seja, ir às  ruas e radicalizar quando necessário fosse.

O Governo da presidenta Dilma tem falhas, mas tem também seus acertos, porém nem por isso vamos deixar de lutar por uma vida melhor, por um Brasil mais justo e igualitário. Ela ousou enquanto chefe de Estado quando foi à televisão e disse que a nação brasileira estava de parabéns ao ir às ruas reivindicar direitos; Ela foi fiel a sua história de ex-presa política.

Assim como a primavera Síria, o verão brasileiro nunca mais será o mesmo. O sol escaldante de verão, mexeu com o comodismo do povo brasileiro. Cansamos de ficar “deitado eternamente em berço esplêndido” e partimos para uma luta, um tanto quanto desigual, mas que já tem alguns significados importantes a serem contabilizados como é o caso da rejeição da PEC 37 que pretendia excluir através de Emenda constitucional o Ministério Publico das investigações criminais que iria contribuir ainda mais para a impunidade. Outro avanço importante como fruto das vozes da rua foi que entrou na pauta de votação do Congresso Nacional projeto que considera a corrupção como crime hediondo, o que destinou 75% dos  royalties do petróleo e do gás natural para a educação e 25% para a saúde, enfim, está na pauta de discussão do Congresso Nacional,  projetos importantes que pelo visto agora serão votados de maneira mais rápida e transparente  e que vão ao encontro dos anseios da população. Não se sabe ao certo até quando essas manifestações durarão, o que é certo é que podemos dividir  a dinâmicas das lutas sociais em dois momentos: antes e depois  da revolta dos centavos.

  * O autor sociólogo e professor de sociologia da rede publica estadual de ensino

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Garantir a vinculação dos royalties do pré-sal à Educação





08/05/2013 11:31

Garantir a vinculação dos royalties do pré-sal à Educação
Por ocasião das comemorações do dia 1º de Maio, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento à nação para falar sobre as grandes conquistas dos trabalhadores nesta última década. Ela lembrou a criação, nesse período, de 19 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Lembrou também a recente aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que equaliza direitos dos trabalhadores domésticos ao dos demais trabalhadores, numa espécie de segunda edição da “Lei Áurea” – aquela que libertou os escravos no Brasil em 1888. A formalização do trabalho, como se sabe, é condição sine qua non para a construção de uma sociedade moderna, justa e democrática.
Mas a presidenta não ficou apenas lembrando as realizações passadas; ela também anunciou o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei do Executivo que determina a destinação exclusiva à educação pública da totalidade dos royalties da exploração do petróleo de estados e municípios, provenientes de contratos futuros de concessão de áreas para exploração.
O envio desse projeto é necessário porque o Congresso havia suspendido a tramitação da MP 592/12, que tratava do mesmo assunto e que tinha sido enviada pelo governo federal em dezembro de 2012. Acontece que, nesse ínterim, a ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, concedeu uma limitar suspendendo a Lei dos Royalties, que estabelece as novas percentagens a serem divididas entre os estados e municípios produtores e os não-produtores. Os parlamentares decidiram então esperar a decisão final do STF sobre a constitucionalidade dessa lei. A MP em questão, que expira no próximo dia 12, também destinava para a educação 100% dos royalties do petróleo, além de 50% dos rendimentos do Fundo Social.
É importante ressaltar aqui o firme compromisso do governo federal em vincular a totalidade das receitas obtidas com a exploração do petróleo para a Educação. A presidenta Dilma já havia dito, no final do ano passado, que o governo federal travaria neste ano uma grande batalha para que os recursos do pré-sal fossem destinados exclusivamente à Educação pública. Ela lembrou que esse caminho nos levará a dobrar a renda per capita do país. “Não temos outra saída senão investir em Educação”, disse ela na ocasião. Afinal, “carimbar” as receitas provenientes do pré-sal será a única maneira de garantir, ao final de dez anos, que gastaremos o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor, como prevê, aliás, o Plano Nacional de Educação (PNE), que está tramitando no Senado.
Essa vinculação é essencial para o futuro do país. O Brasil não se dar ao luxo de incorrer na chamada “doença holandesa”, nome dado à ilusão vivida por alguns países no passado recente, que se viram subitamente aquinhoados com riquezas minerais e que gastaram as divisas provenientes delas com bens supérfluos, provocando um acelerado processo de desindustrialização. Como bem lembrou o economista Celso Furtado há mais de 50 anos, é preciso aproveitar a “bonança” para investir mais em educação. Só assim atingiremos um desenvolvimento sustentável.
Destinar à educação os recursos que virão da exploração do pré-sal – que, não nos esqueçamos, é um recurso não-renovável – será a garantia de melhorar substancialmente nos próximos anos o ensino fundamental e médio, bem como a remuneração e a qualificação profissional dos professores. Com grandes investimentos em inovação, ciência e tecnologia, estaremos aptos a qualificar a mão de obra nacional, criando condições de romper as atuais amarras da competitividade.
A educação pública foi desmontada pela ditadura militar e pelos governos neoliberais que se lhe seguiram. Nossa tarefa é reconstruí-la e reposicioná-la para capacitar o país para o grande desafio de manter o crescimento econômico, aumentar o mercado interno, gerar empregos qualificados e continuar distribuindo renda em meio à crise financeira que se arrasta pelo mundo. Esse é o nosso grande desafio.
Por Cláudio Puty, publicado originalmente no jornal O Liberal
Por ocasião das comemorações do dia 1º de Maio, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento à nação para falar sobre as grandes conquistas dos trabalhadores nesta última década. Ela lembrou a criação, nesse período, de 19 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Lembrou também a recente aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que equaliza direitos dos trabalhadores domésticos ao dos demais trabalhadores, numa espécie de segunda edição da “Lei Áurea” – aquela que libertou os escravos no Brasil em 1888. A formalização do trabalho, como se sabe, é condição sine qua non para a construção de uma sociedade moderna, justa e democrática.

Mas a presidenta não ficou apenas lembrando as realizações passadas; ela também anunciou o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei do Executivo que determina a destinação exclusiva à educação pública da totalidade dos royalties da exploração do petróleo de estados e municípios, provenientes de contratos futuros de concessão de áreas para exploração.

O envio desse projeto é necessário porque o Congresso havia suspendido a tramitação da MP 592/12, que tratava do mesmo assunto e que tinha sido enviada pelo governo federal em dezembro de 2012. Acontece que, nesse ínterim, a ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, concedeu uma limitar suspendendo a Lei dos Royalties, que estabelece as novas percentagens a serem divididas entre os estados e municípios produtores e os não-produtores. Os parlamentares decidiram então esperar a decisão final do STF sobre a constitucionalidade dessa lei. A MP em questão, que expira no próximo dia 12, também destinava para a educação 100% dos royalties do petróleo, além de 50% dos rendimentos do Fundo Social.

É importante ressaltar aqui o firme compromisso do governo federal em vincular a totalidade das receitas obtidas com a exploração do petróleo para a Educação. A presidenta Dilma já havia dito, no final do ano passado, que o governo federal travaria neste ano uma grande batalha para que os recursos do pré-sal fossem destinados exclusivamente à Educação pública. Ela lembrou que esse caminho nos levará a dobrar a renda per capita do país. “Não temos outra saída senão investir em Educação”, disse ela na ocasião. Afinal, “carimbar” as receitas provenientes do pré-sal será a única maneira de garantir, ao final de dez anos, que gastaremos o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor, como prevê, aliás, o Plano Nacional de Educação (PNE), que está tramitando no Senado.

Essa vinculação é essencial para o futuro do país. O Brasil não se dar ao luxo de incorrer na chamada “doença holandesa”, nome dado à ilusão vivida por alguns países no passado recente, que se viram subitamente aquinhoados com riquezas minerais e que gastaram as divisas provenientes delas com bens supérfluos, provocando um acelerado processo de desindustrialização. Como bem lembrou o economista Celso Furtado há mais de 50 anos, é preciso aproveitar a “bonança” para investir mais em educação. Só assim atingiremos um desenvolvimento sustentável.

Destinar à educação os recursos que virão da exploração do pré-sal – que, não nos esqueçamos, é um recurso não-renovável – será a garantia de melhorar substancialmente nos próximos anos o ensino fundamental e médio, bem como a remuneração e a qualificação profissional dos professores. Com grandes investimentos em inovação, ciência e tecnologia, estaremos aptos a qualificar a mão de obra nacional, criando condições de romper as atuais amarras da competitividade.

A educação pública foi desmontada pela ditadura militar e pelos governos neoliberais que se lhe seguiram. Nossa tarefa é reconstruí-la e reposicioná-la para capacitar o país para o grande desafio de manter o crescimento econômico, aumentar o mercado interno, gerar empregos qualificados e continuar distribuindo renda em meio à crise financeira que se arrasta pelo mundo. Esse é o nosso grande desafio.
* Cláudio Puty é deputado federal (PT-PA), vice-líder do governo no Congresso Nacional e membro da Coordenação Nacional da DS.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Matriculados no ensino técnico chegam a 720 mil e número deve subir, afirma presidenta Dilma





A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (29), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, o Pronatec, já ofertou vagas em cursos técnicos para 720 mil alunos desde seu lançamento, há um ano. Segundo ela, o governo quer ampliar esse número ainda mais.

“Com o Pronatec, nós queremos que o país, cada vez mais, tenha uma geração de jovens com formação técnica de qualidade, capazes de melhorar os nossos produtos e serviços e contribuir para ampliar a competitividade da nossa economia”, disse.

Dilma destacou que o programa fortalece o Ensino Médio e oferece à economia uma mão de obra de mais qualidade, porque as disciplinas do curso técnico são integradas às oferecidas no durante o ensino regular. Para ampliar a oferta dos cursos, o governo está expandindo a Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica, segundo Dilma. Até 2014, terão sido construídas 132 novas escolas federais.

“O Pronatec está formando os técnicos para trabalhar nas mais diversas áreas, como, por exemplo, mecânica, eletrotécnica, informática, automação industrial, turismo, saúde, petróleo e gás, e dezenas de outras disciplinas que vão ajudar o Brasil a se desenvolver e ter uma economia cada vez mais moderna e competitiva”, disse.

Além dos jovens, o Pronatec também tem foco na qualificação profissional dos trabalhadores. De acordo com a presidenta, 700 mil trabalhadores se matricularam nos cursos para aprimorar seus conhecimentos ou aprender uma nova profissão.

“Todo o nosso esforço é para qualificar os nossos jovens e nossos trabalhadores em todo o país e aumentar a competitividade das nossas empresas, o que ajuda a melhorar os salários dos trabalhadores e a fazer a renda das famílias crescer ainda mais”, afirmou.


Fonte: Blog do Planalto

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Dilma fez primeira visita oficial aos Estados Unidos




Em dois dias, a presidenta Dilma Rousseff teve uma agenda extensa de atividades nos Estados Unidos, durante sua primeira visita oficial ao país. Em Washington, ela se reuniu com o presidente norte-americano Barack Obama, que prometeu mudanças na concessão de vistos a turistas brasileiros para entrada nos Estados Unidos.



No encontro da Casa Branca, Dilma convidou Obama para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada em junho no Brasil.



No dia seguinte, a presidenta foi a Boston para uma visita a um dos maiores centros de ensino e conhecimento do mundo, a Universidade de Harvard. Lá, ela fez uma palestra na escola de governo da instituição e também se encontrou com estudantes brasileiros que estão nos Estados Unidos pelo programa Ciência sem Fronteiras

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dilma anuncia medidas para aumentar competitividade da indústria

Dilma anunciou ontem um pacote de medidas para estimular os investimentos públicos e privados, e aumentar a competitividade da indústria brasileira, além de fortalecer a economia e proteger o país dos efeitos da crise econômica internacional.


Para a presidenta, é possível garantir o estímulo ao setor industrial sem adotar ações que prejudiquem os trabalhadores brasileiros. Dilma disse ainda que o modelo de desenvolvimento econômico brasileiro exige uma indústria forte e inovadora.


Segundo Dilma, para executar medidas estruturais, é necessário colocá-las em prática por etapas. A presidenta reiterou que os efeitos da crise econômica internacional são acompanhados “atentamente” pelo governo. Ela lembrou que as medidas adotadas de forma pontual são mais eficientes, pois a economia é dinâmica.

Fonte: Dilma.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Dilma: empresas terão estímulos para aumentar investimentos


Ao final da IV Cúpula do BRICS, na Índia, a presidenta Dilma Rousseff anunciou uma boa notícia: as empresas brasileiras ganharão em breve estímulos para investir mais e, com isso, gerar mais empregos.


“Pretendemos divulgar um conjunto de medidas logo depois que eu voltar para o Brasil, porque essas medidas têm por objetivo justamente assegurar através de questões tributárias e financeiras maior capacidade de investimento para o setor privado”, afirmou a presidenta, em Nova Délhi, na Índia.


Dilma disse ainda que, durante seu governo, tomará medidas para reduzir a carga de impostos. “O que eu tenho feito é tomar medidas pontuais que permitam que no conjunto se crie uma desoneração maior dos tributos no país que é fundamental para fazer o país crescer.”


Fonte: Dilma.com.br

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Conjuntura política do Carnaval

A imprensa oligárquica e burguesa começou a questionar e bater de frente o Partido dos Trabalhadores, já que é o único partido que, realmente, mostra de forma pragmática, o que se deve fazer para melhorar a sociedade, através de alguns programas e projetos onde fazem a diferença.

Vamos começar, quando a oposição provoca o governo de Dilma, tratando de temas polêmicos, como no caso do aborto.  Quando estimulam e fazem as intrigas entre o governo e evangélicos sem dúvidas são para desgastar a figura e a personalidade de uma grande militante que chegou ao poder, através do voto e sendo mulher. Acredito e confio que o projeto político do partido nesses três mandatos tem mostrado exemplos como governar, e provavelmente chegará a mais três.

Outro aspecto, importante ressaltarmos é que a social democracia detona quando a nossa Presidenta tira de sua composição política auxiliar que cometem infrações e prejudicando a sociedade brasileira, isso mostra sua força e grande liderança junto aos seus aliados; assim compromisso e responsabilidade com a população. Quando a oposição esteve no governo à imprensa não batia tão forte como está acontecendo no momento atual.

Ao longo de todo um processo histórico e político, infelizmente as mulheres sempre foram deixados de lado. Na conjuntura atual, percebemos ainda a influência forte do machismo na sociedade, e na política o que não é muito diferente. Neste cenário, a nossa Presidenta vem sofrendo consequências de pessoas que não se conformam por ser uma mulher detentora do maior cargo do Brasil.

Sabemos que não é fácil ter a governabilidade, e quando se trata de agradar gregos e troianos é necessário muito “jogo de cintura”, superando, inclusive a oposição, juntamente com seus recursos de comunicações e o Partido dos Trabalhadores que completou 32 anos, permaneça por muitos anos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Com investimentos de R$ 4 bi, Dilma intensifica combate ao crack



A presidenta Dilma Rousseff lançou hoje um conjunto de ações que visam enfrentar o crack em todo o país, com investimento de R$ 4 bilhões da União e articulação com estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil. A campanha tem como tema “Crack, é possível vencer” e é estruturada com ações em três eixos: Cuidado, Autoridade e Prevenção.



O primeiro eixo, de Cuidado, inclui a ampliação e qualificação da rede de atenção aos usuários, com criação da rede de atendimento Conte com a Gente, bem como implantação de enfermarias especializadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e mais 2.462 leitos para tratamento de usuários.



O eixo Autoridade tem como foco a integração das ações de inteligência e cooperação entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícias Estaduais, com ações concentradas nas fronteiras e nas áreas de uso de drogas.



O eixo Prevenção engloba ações nas escolas, nas comunidades e junto à população para esclarecer e alertar sobre o problema. O Programa de Prevenção do Uso de Drogas na Escola deve capacitar 210 mil educadores e 3,3 mil policiais militares do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) para a prevenção do uso de drogas em 42 mil escolas públicas.



Além disso, o atendimento telefônico gratuito de orientação e informação sobre drogas VivaVoz passará a ter três dígitos, 132, para facilitar o acesso do cidadão ao serviço.


Fonte: Dilma.com.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Viver sem Limite vai atender pessoas com deficiência


A presidenta Dilma Rousseff lançou hoje o Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que tem como objetivo promover a cidadania e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade. A intenção é dar autonomia a essas pessoas, eliminando barreiras e permitindo acesso igualitário a bens e serviços disponíveis a toda a população.


O programa prevê investimentos federais de R$ 7,6 bilhões até 2014 e as ações serão executadas em conjunto por 15 órgãos do Governo Federal, sob coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).


O Viver sem Limite visa implantar uma série de ações estratégicas em diversas áreas, como Educação, com disponibilização de transporte acessível, adequação arquitetônica e oferta de vagas; e Saúde, com ampliação de ações de prevenção, sistema de monitoramento e fortalecimento de ações de habilitação e reabilitação.


Além disso, há ações voltadas para a Inclusão Social, com implantação de Centros de Referência para oferecer apoio às pessoas com deficiência em situação de risco, como extrema pobreza, abandono e isolamento social; e Acessibilidade, adequando programas como Minha Casa, Minha Vida 2, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e Copa de 2014.


Fonte: Dilma.com.br

domingo, 5 de dezembro de 2010

REVOLUÇÃO SILENCIOSA




Desde que foi eleita a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff começou a liderar as articulações para nomeações dos cargos em seu governo.

Mesmo sofrendo pressões de todos os lados, principalmente internamente, consegue levar com tranquilidade a nova composição. Alguns nomes já estão indicados, mesmo unindo com o partido que representa os  interesses das oligarquias, que é o PMDB. Essa semana que passou, um nome forte para o Ministério de Ciência e Tecnologia é do Senador paulista  Aloizio Mercadante; outros nomes constam na relação de Dilma, como da jornalista Helena Chagas para a Comunicação Social; Antônio Palloci, para a Casa Civil; Gilberto Carvalho, para a Secretaria-Geral; o Deputado Federal José Eduardo Cardozo para a Justiça; Guido Mantega que continuaria na Fazenda;  Alexandre Tombini para a Presidência do Banco Central.

Semana que vem, provavelmente outros nomes serão apontados, mas com certeza a equipe que for escolhida   pela primeira mulher Presidenta do País estará disposta a se dedicar a fazer a "Revolução Silenciosa" que a população brasileira tão almeja.