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domingo, 20 de fevereiro de 2011

OCUPAÇÃO RELIGIOSA NA AMAZÔNIA

Quando a coroa portuguesa organizou a expansão militar no espaço amazônico, tinha como principal objetivo proteger a área que estava sendo conquistada. Porém, a presença religiosa dos portugueses iria contribuir não só para reconhecer as imensas riquezas, como fundar povoações, mostrando assim a determinação dos portugueses, como também explorar de forma econômica.

Veja a distribuição das missões religiosas  em nosso estado:

Franciscano da Província de Santo Antônio, atuaram em Cabo Norte(Amapá),Baixo Amazonas, rio Trombetas e ilha de Marajó;

Os Carmelitas atuaram em rio Branco, rio Guamá, rio Bujaru, ilha de Marajó, Icoaraci, Gurupá e Vigia;

Os Mercedários, atuaram em rio Negro, rio Uatumã, rio Anibá e ilha de Marajó;

Jesuítas, atuaram no rio Madeira, rio Tapajós, rio Xingu, rio Itacaiúnas, rio Tocantins, Cabo Norte, Baixo e médio Amazonas, Bragantina e Salgado;

Capuchos de São José ou Piedade, atuaram no baixo e médio Amazonas, Cabo Norte e rio Tocantins; 

Capuchos da Conceição da Beira e Minho, atuaram em Cabo Norte e ilha de Marajó.  

domingo, 28 de novembro de 2010

A MÚSICA NAS MISSÕES JESUÍTICAS



O tipo de música praticada entre os "índios" guaranis antes da chegada dos missionários não é bem conhecido por nós, mas acredita-se que era diferente em cada tribo com variações quanto ao uso a rituais e instrumentos utilizados, como ainda podes ser percebido, hoje em dia, no interior do Brasil e em suas fronteiras Oeste, Noroeste e Norte. O que se sabe, entretanto, é que para os "índios" a música possibilitava um elo com as forças mágicas da natureza.

Ao chegarem ao Brasil, com a finalidade de difundir a doutrina cristã, os missionários perceberam a sensibilidade e o interesse dos nativos pela música e, por este motivo, passaram a traduzir seus cânticos para a língua original, com o objetivo de atraí-los e tirá-los de uma condição que consideravam bárbara. Assim, a música era utilizada sempre nas festas e práticas religiosas e, uma vez que os primeiros homens demonstravam maior interesse por estas práticas do que pelas palavras dos jesuítas, estes procuravam realizá-las frequentemente, utilizando a música européia como forma de transmitir-lhes sua cultura, tirando-os da condição de ignorância em que acreditavam  encontrarem-se.

Os primeiros homens eram ensinados a construir instrumentos e a utilizá-los, no que se mostravam bastante talentosos. Preiss(1988) cita-os também como excelentes compositores, do que a maioria dos autores discorda, considerando-os apenas capazes de imitar perfeitamente, mas incapazes de compor músicas próprias e até mesmo, sem nenhuma habilidade criadora. É comprensível que, estimulados a tocar músicas de padrões bastante diferente dos originários de sua cultura, os primeiros homens não demonstrassem a mesma facilidade que demonstrariam para criar músicas dentro do estilo de sua cultura. A discriminação por parte de vários autores em relação à arte indígena fica evidente nas obras onde esta é estudada e considerada presente apenas a partir do momento da chegada dos missionários.