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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Trabalhando para Quatipuru

 





Neste relato buscarei enfatizar minhas viagens para o município de Quatipuru, popularmente conhecido como Kuait, no nordeste paraense.  Sei que viajar me deixa feliz e principalmente quando é prazerosa, sinto que nasci para essas aventuras, conhecendo novos lugares, fazendo amigos, portanto, veio de berço. Apesar de ter nascido em Belém, viajei muito pelas fronteiras do Estado do Amazonas desde criança e até o momento continuo assim com esse tipo de vida. Minha família sempre viajou muito, pelas atividades profissionais de meu pai e o gosto continuou. Durante minha vida profissional parte significativa dela, foi viajando pelo Estado do Pará.





Assim vêm as lembranças desses momentos importantes em minha trajetória de vida. Quando sento, começo a pensar e a escrever, principalmente, quando fui desenvolver minhas práticas educacionais nos interiores do Estado do Pará. Com mais de 200 km da capital do Estado para lá, o deslocamento se fazia pela segunda feira pela manhã cedo, saindo com os professores que faziam parte de minha equipe no módulo. Ressalto excelentes pessoas e brincalhões durante as quatro horas de trajeto.  O tempo passava tão rápido e nem percebia, com bons diálogos, envolvendo assuntos como política, economia, educação, sobre o próprio Sistema Modular, piadas entre outros assuntos que vinha durante nossas conversas.







Levando em consideração a distância, percebemos que é possível verificar alguns ambientes interessantes durante esses trajetos. Saindo da capital, passamos pela região metropolitana e periférica indo e depois pela BR 316, passamos por alguns municípios como Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Izabel e Castanhal. Nesses municípios pelo fato de ficar perto da capital, o fluxo de pessoas é bastante grande, com a chegada de pessoas de outros estados e municípios. O comércio, indústria e a agropecuária são à base de circulação das mercadorias, sem contar que a migração se aprofunda nas últimas décadas, provocando ocupações de áreas desordenadas sejam nas zonas urbanas, sejam para as localidades interiorizadas. Consequências também são os altos índices de violências nesses municípios.





De Castanhal à Quatipuru, notamos o campo mais aberto, com menos circulação de pessoas nas áreas localizadas, a não ser o município de Capanema, considerado o maior de todos.  O referido município, que é famoso por ser considerada a “terra do cimento”, proporciona um desenvolvimento econômico avançado nos anos 2001 a 2003, período em que tinha o município como entreposto durante nossas viagens.  Saindo da BR 316, onde o fluxo de veículos era maior, principalmente, em direção à rodovia Pará Maranhão, partíamos em direção ao município Primavera. Neste era só de passagem, mesmo, sem nenhuma relação com ele. Deste para o dito município que iríamos trabalhar, percebíamos áreas desertas, com poucas produções agrícolas, já que parte significativa dessas áreas se via bastante o gado e poucas produções de hortas e hortaliças.



Chegando ao município de Quatipuru onde desenvolvíamos as práticas educativas pelo Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME política pública de ensino médio que atende os filhos dos trabalhadores rurais, camponeses, quilombolas, indígenas e assentados a recepção era excelente por parte da comunidade. Tínhamos a Casa dos Professores alugada pela Prefeitura Municipal e com o básico que necessitávamos durante o módulo.  Tive a oportunidade de trabalhar duas vezes na terra do caranguejo e apreciar a sua cultura, história, economia e sociedade.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Manifestações Culturais e Religiosas no Estado do Pará - 2016






O blogueiro, aproveitando o período de recesso escolar, esteve na semana do Natal, em três municípios do Estado do Pará: Quatipuru, Salinópolis e Bragança. Estes localizados na região nordeste, onde a influência europeia é muito forte em algumas das principais manifestações culturais e religiosas, com a predominância do cristianismo em algumas atividades, assim como o sincretismo nas manifestações populares. 










Em Salinópolis,     o turismo e o pescado  são as principais fontes de arrecadações do     município hidromineral, com seus belos igarapés, balneários e lindas praias, como Atalaia e Corvina,      que encanta qualquer ser humano, 







Quatipuru e Bragança proporcionaram um excelente espetáculo de manifestação cultural e religiosos, com total apoio dos municípios e os outros ao redor,    como    Capanema,    Tracuateua,   Primavera, Bonito, Viseu, Santa Maria, Belém entre outros. A linda praia do Ajuruteua,  na Vila dos Pescadores, faz com que o homem esqueça o mundo.







Em Bragança, que é a festa maior, é coordenada pela Irmandade da Marujada de São Benedito, que foi fundada no dia três de setembro de 1798, com iniciativa de 14 escravos africanos que solicitaram aos seus senhores a autorização para organizarem uma Irmandade em homenagem ao seu protetor o Santo Preto, com a denominação de Irmandade do Glorioso São Benedito.






Para a renovação da fé e cultura religiosa dos devotos de São Benedito, a Irmandade tem uma programação anual, que inicia em setembro com atividades culturais e religiosas.







As atividades possuem elementos fundamentais, que tornam características das manifestações populares. Entre eles, temos a Marujada, onde a principal autoridade é a capitoa, que possui cargo vitalicio, onde seu principal papel é organizar e comandar as outras marujas. 






As festas foram abrilhantadas pelo grande número de fiéis, tanto em Quatipuru, quanto em Bragança que receberam grande fluxo de pessoas. 






Todas foram só sucessos.  Mais uma vivência para o blogueiro. No próximo ano, estarei repetindo a dose.























sábado, 26 de dezembro de 2015

Marujada em Quatipuru – 2015









O município de Quatipuru, conhecido como a terra do caranguejo, localizado na região dos Caetés, no nordeste paraense, vive um momento espetacular, com o Festival da Marujada, que iniciou no dia 21 de dezembro e vai até o dia 31, com a participação efetiva dos moradores, amigos, convidados e turistas.  






Durante essa semana percebeu as diversas linguagens estéticas das expressões culturais do Estado do Pará, através da dança, música, cantoria, vestuário, cortejo de rua, levantamento e derrubada de mastro, alimentação, toques dos tambores com lundu, carimbó, mazurka, retumbão, valsa, peru, xote, chorado entre outras, que empolgou este blogueiro.






Portanto, são 178 anos de tradição da marujada. O Festival da Marujada, do município de Quatipuru, envolve vários elementos, consolidando mais um ano de uma herança cultural e histórica. O Festival muito prestigiado no nordeste paraense, principalmente, envolvendo a região do Salgado. Durante uma semana, o Festival consegue reunir a presença de seus filhos, que residem fora do município, amigos e turistas. Importante, ressaltar que, o município possui diversos balneários, com igarapés belíssimos, o que torna mais uma atração para quem prestigia este evento.















































sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Marujada em Quatipuru







Tradicional evento realizado durante o período natalino, a Marujada de São Benedito, do município de Quatipuru, que fica localizado no nordeste paraense, representa uma das maiores festas religiosas do estado do Pará; assim como acontece, no momento, no município de Bragança.


O evento que tem participação ativa dos moradores do município. Recebe turistas e convidados, tornando-se um ato cultural e tradição. 


Para quem participa, é um momento de lazer e festa.




domingo, 30 de setembro de 2012

Paralisação em Quatipuru






Os trabalhadores em educação do município de Quatipuru, com   a     coordenação   de   Sintepp,  fizeram paralisação, na sexta-feira, pela manhã, na sede do município   reivindicando    moralização   na   educação pública e melhoria para a categoria. Durante a manifestação, os trabalhadores demonstraram organização e coerência em suas bandeiras de lutas. A paralisação teve apoio de vários segmentos da sociedade.





Imagens que retratam os trabalhadores reivindicando uma educação digna e de qualidade.
































quinta-feira, 19 de julho de 2012

Igarapés da Amazônia IX







Os igarapés são fundamentais para a maioria da população nativa da Amazônia. Sabemos que o termo vem da linguagem indígena que significa embarcação escavada num único tronco de árvore (igara) e caminho (pé); portanto, caminho das canoas, espécie de embarcações muito utilizadas pelas populações ribeirinhas. Na Amazônia, notamos a abundância de igarapés, que são também utilizados como pontos turísticos, fazendo com que famílias que estão ao redor dos mesmos completem sua renda, principalmente no período do verão amazônico.



Os igarapés, conforme o terreno pode ter águas escuras; assim como águas claras ou cristalinas que faz uma das mais bonitas belezas produzidas pela natureza. Muitos são navegáveis por pequenas embarcações, cascos ou canoas e desempenham um importante papel como vias de transporte e comunicação da floresta amazônica.




Portanto, se o homem deixar acontecer alterações ambientais como as produzidas pelo desmatamento e poluição podem condenar os pequenos igarapés ao desaparecimento. Isso já acontece na Amazônia, onde se percebe os tipos de terrenos que temos hoje, em virtude da chegada de grandes empreendimentos que estão investindo por aqui.







Igarapé dos Cavalos - Quatipuru




São Paulo - Bujaru




Guajará-Mirim - Bujaru




Traquateua - Bujaru






Sirituba -Quatipuru




Cumaru - Vigia





Ig. Jaburu - Quatipuru


Neste período de férias escolares no Brasil, os igarapés são procurados por  grandes quantidades de pessoas que desejam refrescar, já que suas águas são geladinhas, fazendo com que o ser humano possa esfriar a cabeça. Esses são alguns, temos mais. Escolha um desses e fique de molho.

domingo, 15 de julho de 2012

Igarapés da Amazônia VIII



Estou participando do XXX Festival do Caranguejo de Quatipuru, com colegas e tive a oportunidade de  tomar banho em uma das belezas da natureza, que é o Igarapé Jaburu, que fica na entrada que dá acesso ao município de Primavera.




Igarapé do Jaburu




Na oportunidade conversei com vários ex-alunos do SOME e funcionários das escolas onde funcionava o projeto das localidades de Miraselva, Primavera e Quatipuru. 


O Festival está sendo um sucesso, com a presença de muita gente.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

terça-feira, 26 de julho de 2011

Parabéns

Estive recentemente no berço, completando mais uma passagem de ano.E recebí várias mensagens de colegas de todo o Estado, através dos celulares, este espaço e facebook, os quais agradeço.Eis algumas:

"Que Deus abençõe você e sua família, que os dias, semanas, meses e anos sejam repletos de felicidades" - Parabéns. Marcelo e Família - Conjunto Maguari, Belém.

"Ribamar, você é muito especial, igual a você não tem igual" -Parabéns - Família Soares, Bujaru,Pará.

"Professor Ribamar, que seus dias futuros sejam cheios de bençãos divinas e realizações desejadas" - Um grande abraço. Diretora Érica, Vice-Diretora Marluce Oliveira e outros. Quatipuru, Pará.

"Professor Ribamar você é o grande culpado da nossa alegria, principalmente aqui no Cumaru. Tantos momentos bons... Este não poderia ser melhor seus 50 anos de festas, saúde e felicidades" - Parabéns. Edna Monteiro e Carlos. Conjunto Maguari, Belém.

"Riba, felicidades! Que tenha sempre saúde, paz e este dom de reunir pessoas" - Parabéns. Claudia Maués,Conjunto Maguari,Belém.

"Professor Ribamar, saúde e felicidades. Tudo de bom para o senhor" - Parabéns. Dos amigos de Cumaru,Vigia, Pará.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

UM POUCO DE CADA UM (I)

Continuo com as obras dos alunos das turmas de  5a. série do município de Quatipuru.

Quatipuru

Da aluna Elizangela da Silva Gomes, de 12 anos

Quatipuru, terra boa
Terra linda do meu Pará
Aqui se faz mandicueira
E Também o tacacá.

Quatipuru, terra boa
De se viver
Vem pra cá, menino bonito
Que eu quero te conhecer.

Mandei fazer um banco
Da casca do cupuaçu
Pra sentar com meu namorado
na praça de Quatipuru

Em São Paulo tem muita gente
E muita agitação
Mas em Quatipuru
Tem um menino bonito
que conquistou meu coração.



Quatipuru é terra boa

Da aluna Ana Lidia da Rosa Paixao, de 15 anos.

Quatipuru é terra boa
de se viver.
Tem peixe tem caranguejo
Tem gente boa pode crer.

Tem também muitos festejos
Aqui já é tradição
Cirio de Nossa Senhora de Nazaré
Festival de Caranguejo
e Festival de Camarão.

Não esquecendo de São Benedito
Padroeiro do meu lugar
É o festejo mais lindo
Igual a ele não há.

Eu moro em Quatipuru
Daqui não saio jamais
Quatipuru terra querida
Cidade dos manguezais.


Destruicao da Natureza

Do aluno Joao Paulo Silva Raiol, de 11 anos

As árvores estão sumindo
E preciso parar de destruir.
As arvores também tem vida
Elas tem que existir.

Se as pessoas continuarem
Destruindo a natureza
Não haverá mais beleza.

Quando às pessoas
Cortam as árvores
Destroem vários ninhos
E acabam com os passarinhos.

Não destrua a natureza
Ela nos dá o ar puro
O alimento e o abrigo.

A natureza é bela
Não jogue lixo nela.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

UM POUCO DE CADA UM

Acabo de receber e ler uma obra que foi lançada no mês de Janeiro que foi transformada em  uma coletânea de poesias que foi criada pelos alunos da 5a. série das turmas A, B, C e E da Escola Estadual de Ensino Fundamental "Antonio Moraes do Nascimento", do município de Quatipuru, aqui no Pará,  sob a coordenação das professoras da língua portuguesa Maria Benigna Peniche da Paixão e Maria Olivia Castro da Silva . o titulo ficou responsável o professor Alberto de Sousa Cordeiro e capa do aluno Moisés Silveira Pereira.

O Prefácio da professora Maria Olivia Castro da Silva, diz o seguinte: `Para escrever poesia e preciso ter sensibilidade. Isso os alunos da 5a. série tem de sobra, pois escreveram poemas muito interessantes, com temas variados, como Natureza, Amor, Deus, Amizade, Família e outros.

E preciso também ter sensibilidade para apreciar  este trabalho, que teve toda uma preparação ao longo do ano e um desafio muito grande: fazer com que os alunos desenvolvam o gosto pela literatura e passem a criar seus próprios textos`.

Li  todas e são bonitas, eis algumas:

Do aluno Marcos Vinicius Nascimento dos Santos, de 11 anos.

Família

A nossa família
É tudo o que temos
Na nossa vida

Sem a nossa família
Nós não somos nada

Nas horas mais difíceis
A nossa família nos dá força
E muito carinho
Não nos deixa sozinho

O que seria de nós
Sem a nossa família?
Não dá para imaginar
Se um dia ela faltar.


Do aluno Tiago Pinheiro Reis, de 12 anos

Quatipuru é uma boa cidade

Quatipuru
é uma cidade
boa de morar e passear.
Aqui tem muito peixe.

Aqui tem várias festas
de muita tradição
como o Festival de Caranguejo
e o Festival do Camarão

Esses tipos de festa
sacode a multidão.