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sábado, 15 de setembro de 2012

8ª Conferência Nacional de Educação da CNTE fortalece a luta pela educação pública de qualidade na América Latina





                                
A 8ª Conferência Nacional de Educação da CNTE, marcada para os próximos dias 19, 20 e 21 de setembro em Recife acontece em momento de grande relevância internacional e nacional para a luta da educação pública, laica, democrática e de qualidade socialmente referenciada.



No aspecto externo, a Internacional da Educação para a América Latina (IEAL) tem coordenado o Movimento Pedagógico Latino-americano, no qual os sindicatos que representam os trabalhadores da educação do continente estão engajados em construir propostas alternativas, solidárias e confluentes, sob a ótica da integração continental, a fim de pautar as lutas contra as políticas neoliberais que permeiam o currículo, a avaliação, o financiamento e a gestão escolar, além da valorização dos trabalhadores em educação.



Neste sentido, a 8ª Conferência da CNTE integra o processo de debate, reflexão e elaboração coletiva Rumo ao Movimento Pedagógico Latino-americano, que teve início em Bogotá-Colômbia (dezembro de 2011) e que culminará na Conferência continental de educação, em 2013, no Recife, em comemoração aos 92 anos de nascimento de Paulo Freire.



No âmbito local, a sociedade brasileira tem pressionado o Congresso Nacional a aprovar suas pautas históricas no Plano Nacional de Educação, as quais preveem: o investimento de 10% do produto interno bruto (PIB) para a educação pública; a implementação do Sistema Nacional de Educação; a regulamentação do Regime de Cooperação institucional para o financiamento da educação, à luz do art. 23, parágrafo único da Constituição Federal; e o respeito integral à Lei 11.738 que instituiu o piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica.



Ainda sobre o piso salarial, a nova ação direta de inconstitucionalidade movida pelos governadores (ADI 4.848) contra o art. 5º da Lei 11.738, a qual visa anular o critério de atualização monetária do piso requer forte mobilização da categoria para combater mais essa tentativa de tornar inócuos os efeitos do piso nacional. Em outra frente de luta, exige-se uma ação coordenada e urgente da CNTE e de seus parceiros, no Congresso Nacional, com o objetivo de aprovar uma alternativa ao PL nº 3.776, aprovado em caráter definitivo na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o qual estabelece o INPC como o único fator de reajuste do piso.



Diante dos desafios postos nos cenários internacional e nacional, esperamos que a 8ª Conferência de Educação, realizada na terra de Paulo Freire, seja uma atividade de debates propositivos à luta pelo direito à educação pública de qualidade socialmente referenciada.


Fonte: Cnte.org.br

sábado, 17 de março de 2012

CNTE comemora sucesso da greve nacional

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CNTE comemora sucesso da greve nacional


A greve nacional da Educação foi um sucesso. Durante três dias, professores e demais trabalhadores da área pararam suas atividades, para cobrar o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério e dos compromissos assumidos pelos governadores e prefeitos com a categoria. O movimento envolveu as redes estaduais e municipais de ensino. Em alguns estados, como Pernambuco, mais de 85% das escolas pararam. Em muitos municípios Brasil afora a adesão foi quase total, caso de Curitiba, onde 95% dos educadores saíram às ruas para protestar.


“Foram três dias muito bons. Mostramos para os governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição”, avalia o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.


O dirigente da CNTE lembra que cumprir a Lei Nacional do Piso não significa apenas o pagamento da remuneração de acordo com o valor definido pelo Ministério da Educação (MEC). “É preciso que se tenha claro que a Lei do Piso não fala só do salário. Fala de jornada, de carreira. Esses são pontos importantíssimos que são descumpridos. Isso tudo precisa ser cumprido”.


De acordo com o presidente da CNTE, a próxima batalha dos trabalhadores da Educação é fazer uma campanha contra a votação, no Congresso, do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, colocando apenas o INPC como fator de correção. “Nós não aceitaremos isso. Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização. Aliás, o próprio ministro Aluizio Mercadante já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional ele disse que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso”, afirma.

Mais detalhes, acesse a fonte: cnte.org.br


















domingo, 27 de novembro de 2011

O movimento sindical na luta pelo fim da violência contra as mulheres


Escrito por: Rosane Silva, secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT



25 de novembro é Dia Internacional de luta pelo fim da violência contra as mulheres. Aproposta de celebrar esta data surgiu no I Encontro Feminista Latino Americano e do Caribe, em 1981, e foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Minerva, Pátria e Maria), da República Dominicana, que, em 1960, durante a ditadura Trujillo, foram brutalmente assassinadas.



Esta é uma data importante para o conjunto dos movimentos sociais, especialmente aqueles em que tem em suas diretrizes de atuação a luta por uma sociedade com igualdade entre homens e mulheres, caso da Central Única dos Trabalhadores.



A violência contra as mulheres tem suas bases na existência de relações desiguais entre homens e mulheres. São sustentadas pela construção social do ser mulher como gênero feminino inferior ao ser homem como gênero masculino. Como decorrência dessas relações desiguais de gênero, todas as mulheres estão sujeitas a esse tipo de violência simplesmente por serem mulheres, e, por isso, chamamos de violência sexista.



Como todos os outros aspectos da opressão das mulheres, a violência sexista foi construída socialmente e tem sua base material na divisão sexual do trabalho. Essa base material se sustenta na construção de uma cultura capitalista e patriarcal, que desqualifica as mulheres, que faz com que sejam consideradas coisas, objetos de posse e poder dos homens e, portanto, inferiores e descartáveis.



Particularmente para nós do movimento sindical esta é uma data que nos permite denunciar e reafirmar a luta pelo fim de todas as manifestações de violência contra as mulheres, especialmente aquelas que ocorrem no âmbito do trabalho.



O desequilíbrio de poder nos locais de trabalho e as condições precárias de emprego de grande parte das mulheres expõem milhares de mulheres a diversas formas de violência e de controle sobre seus corpos. Existe uma considerável quantidade de empregadores que controlam os horários em que as mulheres podem ou não ir ao banheiro, que tem rígidas regras sobre as roupas das mulheres a serem utilizadas, que em nome de um “controle de qualidade” chegam inclusive a impor que as mulheres devem tomar remédios e hormônios para não menstruarem.



A desigualdade salarial, a restrição na contratação, as dificuldades na ascensão a cargos de chefia, o inaceitável assédio sexual e moral, e a cobrança em cumprir horas extras tem em seu alvo prioritário também as mulheres. Assim como os casos de LER e DORT que são mais freqüentes entre as mulheres, por estas concentrarem-se em atividades mais repetitivas e que requerem maior habilidade manual.



Nada justifica a violência sexista, entretanto, ela ainda é considerada algo atual na vida das mulheres, como se fizesse parte do destino. Por isso, muitas vezes não nos damos conta de que, em determinados momentos, estamos sendo vítimas de violência sexista. Naturalização é quando as coisas começam a parecer naturais, normais, e as pessoas se acostumam e se acomodam diante delas, mesmo quando não há nada de normal como no caso da violência.



Não é natural quea cada duas horas, uma mulher seja assassinada no Brasil, que seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica; que 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica; conforme demonstram o Mapa da Violência do Ministério da Justiça, e da pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), ambos de 2011. No mundo a violência doméstica é a que faz mais vítimas no mundo, diretas por meio de assassinatos e agressões ou aumentando o índice de suicídios e causando repetência escolar dos filhos.



Em muitos casos, há uma tentativa de justificar a violência sexista pela maneira como a mulher se comporta, ou seja, que ela mesma provoca e é culpada pela violência. Não é possível aceitar o absurdo discurso de responsabilização das mulheres, muito mesmo a idéia de que “mulher gosta de apanhar”. Trata-se de expressões, em si mesmas, já absurdamente violentas, que banalizam e chegam até mesmo a legitimar os elevados índices de crimes contra as mulheres que ocorrem em todo nosso país.



A violência não pode ser camuflada. É importante visibilizá-la para afirmar que ela existe que é preciso combatê-la e para ter dimensão de sua extensão. Além disso, uma vez que há outros mecanismos que contribuem para a perpetuação da violência, porque incidem na desigualdade entre homens e mulheres, é preciso ter política para enfrentar a situação como um todo. Caso de políticas públicas que caminhem no sentido de compartilhar as tarefas de cuidado entre mulheres, homens e Estado, por exemplo, as creches e os centros de educação infantil, bem como a necessidade de um orçamento público compatível para atender qualitativamente as demandas das delegacias de mulheres e das casas abrigos.



A violência deve ser enfrentada pelo conjunto da sociedade, como um problema político, social e coletivo, e não mais particular individual. Desta maneira, o combate à violência contra as mulheres requer uma ampla articulação entre as mais diferentes esferas da vida social, ou seja, é preciso que os movimentos sociais estejam em unidade por uma forte mobilização por transformações gerais na sociedade, incluindo o componente feminista nesse projeto.



Este ano a Lei Maria da Penha completou cinco anos. Sem dúvida foi uma importante conquista do movimento de mulheres e feministas. Entre as novidades trazidas por essa lei estão: “A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação de direitos humanos” sendo, portanto, um crime e considerar que as relações interpessoais independem da orientação sexual.



Apesar de ser um importante instrumento para defesa de nossos direitos as estruturas não estão adequadas, os profissionais das diferentes áreas não estão suficientemente qualificados.



Os obstáculos não se limitam a uma inadequação de infra-estrutura. Existem ainda aqueles relacionados à capacitação dos funcionários e funcionárias, muito desses não reconhecem a violência contra a mulher como violência. Também é importante divulgar e debater o conteúdo da Lei, pois é um instrumento importantíssimo para a proteção dos direitos das mulheres e, para tanto, reconhecê-las como sujeito de direitos é fundamental.



É uma lei a ser comemorada, mas ainda precisa ser debatida aprimorada. Por isso é importante iniciativas como a do deputado Vicentinho, que promoverá uma sessão solene em homenagem a este dia, sexta-feira, 25 de novembro, às 15 horas, no Plenário Ulysses Guimarães.para. O objetivo renovar os esforços pelo fim da discriminação, da exclusão e da violência contra a mulher.



E a campanha pelo fim da violência contra as mulheres que a Secretaria de Politicas para as Mulheres do Governo Federal (SPM) que terá o tema Quem ama, abraça. Uma campanha que estará na TV, no metrô e nas ruas de importantes capitais brasileiras. A principal peça da campanha, um videoclipe gravado por grandes nomes da MPB será veiculado nacionalmente nos canais de televisão abertos e fechados com a propostas de enfrentamento da violência contra as mulheres e promoção de uma cultura de paz.



A campanha tem objetivo de estimular o debate sobre o tema e denunciar os absurdos números da violência contra as mulheres em nosso país.



Também no último domingo, dia 20 de novembro, antes de ter início o jogo Corinthians e Atlético-MG no estádio do Pacaembu, em São Paulo, os jogadores do time paulista levaram uma mensagem especial aos torcedores e demais atletas: a luta pela eliminação da violência contra as mulheres e meninas. Utilizando um jargão futebolístico, segundo a agência Corinthians, o objetivo da campanha é sensibilizar os torcedores de futebol e dar um cartão vermelho para a alarmante realidade das mulheres e meninas no Brasil.



As duas iniciativas são muito importantes e, certamente, atingirão um grande número de pessoas para dizer que a violência que é praticada contra as mulheres não é natural e deve ser prevenida e combatida.



A CUT tem entre seus princípios a luta por uma sociedade livre de qualquer tipo de exploração e preconceitos, uma sociedade em que homens e mulheres possam viver livremente. Não nos calaremos diante de manifestações de violência sexista – Violência Contra as Mulheres, Tolerância Nenhuma!


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ASSEMBLÉIA GERAL, EM CLIMA DE VITÓRIA, APROVOU SUSPENSÃO DE NOSSA GREVE



Concluída no inicio desta tarde, Assembléia Geral do SINTEPP decidiu suspender a greve na rede pública de ensino básico do estado, que já durava 54 dias.A esmagadora maioria dos presentes- mais de mil trabalhadores participaram da assembléia- acatou a posição defendida pela diretoria do sindicato e o comando de greve no sentido da retomada do período letivo, a partir da próxima segunda-feira, dia 21/11, acompanhada da firme disposição da categoria de reiniciar o seu movimento grevista, caso o governo Jatene ignore as condições aprovadas pela assembléia para a suspensão da greve e continue fugindo de seu dever de cumprir a lei federal que dispõe sobre o piso nacional do magistério, bem como, a lei estadual do PCCR. A assembléia geral deliberou que não haverá reposição de aulas, em havendo descontos dos dias parados eoutras medidas de retaliação que o governo anunciou na tentativa de intimidar e desmobilizar os trabalhadores em greve, bem como, que a categoria não iniciará o próximo ano letivo se o governo Jatene insistir em não pagar integralmente o valor do piso, entre outras deliberações que caracterizam o estado de greve da categoria.


Na multidão presente na assembléia geral, prevaleceu o forte sentimento de vitória. A greve desafiou o governo Jatene, a justiça estadual e a política ditada pelo governo federal com a finalidade de reduzir orçamento para a educação e demais políticas sociais e, assim, garantir reservas financeiras para o pagamento de juros e serviços da dívida pública.Foi uma greve vitoriosa por deixou claro que os trabalhadores não abrem mão de seu direito de greve e demais direitos amparados na constituição; porque foi a própria categoria quem deliberou acerca dos rumos e de cada etapa desse movimento grevista; porque desmascarou o governo Jatene em seu primeiro ano de existência e acumulou força para enfrentá-lo em futuro próximo em melhores condições de luta e arrancar do mesmo o pagamento integral do piso e o cumprimento do PCCR. Foi em clima de vitória que a diretoria do SINTEPP anunciou que entregará à Justiça, ainda na data de hoje, o calendário de reposição de aulas não ministradas em razão da greve, mas também sua denúncia de contratação de servidores temporários para substituição de professores que participaram da greve.


Fonte: Sintepp.org.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SDDH: Nota de solidariedade à greve dos trabalhadores em educação



A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos- SDDH vêm se solidarizar com a greve dos professores e professoras, e demais trabalhadores em educação do Estado do Pará, em face a absurda decisão judicial que determinou o fim da greve e as anunciadas tentativas, por parte do governo estadual de criminalização e perseguição dos grevistas em função de sua participação no movimento reivindicatório.


A Greve é um direito consagrado em tratados internacionais e na própria constituição federal, sendo, em muitos casos, o último instrumento de pressão que trabalhadores e trabalhadoras possuem para verem atendidos seus direitos. Ressalte-se que, no caso da greve dos professores e professoras, o pedido feito ao Governo do Estado é de cumprimento da legislação que estabelece o piso salarial para a educação, que aliás, sequer dá conta de atender as mais básicas necessidades de uma família brasileira.


Não se pode tratar quem sempre se dedicou à educação de nossas crianças e de nossa juventude, como pessoas desprovidas de direitos, ameaçando-as com processos criminais e disciplinares. Negar um direito constitucional através de sentença judicial, criminalizar lideranças como quer o Ministério Público e a Polícia, cortar negociações e ameaçar com demissões e corte de ponto, como faz agora o Governo Estadual, são atos que violam a Constituição e maculam todos os princípios de direitos humanos que estas instituições deveriam proteger, principalmente o direito á educação, a liberdade de expressão e as condições dignas de trabalho para a categoria que conduziu todas estas pessoas aos cargos que hoje exercem.


A SDDH pugna pela imediata retomada das negociações do Governo do Estado com os representantes dos professores, que seja respeitado o direito constitucional de greve para os trabalhadores em educação, a implantação imediata do piso nacional de educação no estado do Pará, e que as autoridades judiciais, policiais e o executivo estadual se abstenham de praticar os atos de criminalização anunciados contra os educadores e educadoras paraenses.


Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos- SDDH





sábado, 17 de setembro de 2011

Greve dos Professores em Minas Gerais

                                                                                                
                                                                                                          Por Leonardo Severo



Professores tomaram o pátio da Assembleia Legislativa de Minas. Na tarde desta quinta-feira (15), data em que completaram 100 dias de greve pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), nove mil trabalhadores em educação da rede estadual de ensino de Minas Gerais se somaram no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte, para reafirmar a determinação de continuar o bom combate pela valorização da educação pública.



Com faixas, cartazes e muito humor, os educadores ironizaram a postura do governador Antonio Anastasia de desrespeitar a Lei do Piso, já regulamentado pela Lei Federal 11.738, utilizando-se de fórmulas estapafúrdias que agregam bonificações e até qüinqüênios para alavancar o valor – o que é flagrantemente ilegal.



“É greve, é greve, é greve, até que Anastasia pague o piso que nos deve”, entoou a multidão, alertando o governador sobre o que deve fazer para por fim à paralisação iniciada no dia 8 de junho. O grito de guerra foi estampado, em meio a um mar de bandeiras do Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), antes mesmo que a coordenadora geral da entidade, Beatriz Cerqueira (Bia), colocasse em votação a proposta sobre os próximos passos do movimento.



“A categoria decidiu que é o momento de manter a ampliar a greve. Vamos realizar aulas públicas em todo o Estado como forma de dialogar com a população sobre a realidade empobrecida da categoria em Minas e da necessidade de termos uma educação pública, gratuita e de qualidade”, declarou Bia. Segundo a coordenadora do Sind-UTE, não há como os educadores retornarem às aulas sem que o governo estadual assuma a sua responsabilidade e implemente o Piso, que é lei. “Ninguém forma ninguém se não tem capacidade de lutar pelos seus próprios direitos”, acrescentou, sob aplausos da multidão.



Nesse momento, explicou, o vencimento básico pago pelo Estado de Minas para um professor de nível médio é de R$ 369. Por isso, a nossa luta pelo piso na carreira, porque ele que vai possibilitar a valorização do profissional que tem nível médio, que tenha licenciatura, que tenha doutorado, mestrado e o tempo de dedicação à escola pública”. O Piso por lei é de R$ 1.597,87.


João Felicio, secretário de Relações Internacionais da CUT, levou a solidariedade da Central ao movimentoBia agradeceu a presença na histórica assembleia dos companheiros da direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), bem como dos parceiros dos movimentos sociais, estudantis e religiosos. “Esta unidade nos fortalece e nos impulsiona cada vez mais à luta e à vitória”, acrescentou.



“A mobilização do Sind-UTE é em defesa da educação e do Brasil. A determinação com que vocês estão encarando esta greve é referência para todos os que lutam por um país mais justo e desenvolvido”, afirmou João Felício, que representou a CUT Nacional no evento. Na avaliação do líder cutista, é inadmissível que uma lei amplamente debatida com o governo federal, votada pelo Congresso Nacional e que já deveria estar implementada, continue sendo solenemente descumprida pelo governo mineiro.



Para José Celestino Lourenço (Tino), secretário de Formação da CUT, o próprio lema da greve, “Quem luta também educa”, expõe um compromisso político e ideológico com a transformação, como ensinou Paulo Freire. “Esse compromisso é essencial para a construção de um modelo de desenvolvimento com justiça e inclusão social”, defendeu Tino, condenando a postura “insensível e desumana” do governo estadual.



Beatriz Cerqueira (Bia), coordenadora geral do SInd-UTE, durante a reunião do Comando de Greve, que antecedeu a assembleia desta quinta-feiraEm nome da CNTE, Marta Vanelli reiterou o significado da mobilização em defesa da valorização profissional e da importância da categoria não baixar a cabeça no enfrentamento à prepotência e ao descalabro de uma administração estadual que dá as costas a estudantes, pais e professores. “A luta de vocês é a nossa luta. Contem conosco nesta caminhada”, destacou.



Conforme o Sindi-UTE, que representa 400 mil trabalhadores em educação (professores e funcionários de escola), a mobilização alcança os 853 municípios mineiros, com um nível de adesão superior a 50%, índice que demonstra o grau de indignação da categoria, mesmo enfrentando todos os abusos e atropelos de Anastasia.



Se pelo lado do desgoverno tucano sobram chantagens e ameaças, como o recente anúncio da contratação de mais doze mil professores para substituir os grevistas – antes já haviam sido anunciados três mil -, pelo lado dos trabalhadores sobra determinação, criatividade e ousadia.



Quando em visita ao Vale do Aço o governador montou um mega esquema repressivo para impossibilitar a aproximação dos grevistas, balões com faixas amarradas sobrevoaram o local, com vários deles descendo e causando visível constrangimento à entourage tucana. Quando decidiu suspender o pagamento aos grevistas, ao mesmo tempo em que manipulava a sua mídia para divulgar o isolamento da luta dos educadores, assembleias em portas de fábricas, das mais variadas categorias, começaram a pipocar e recolher milhares de reais para a compra de cestas básicas. Quando Anastasia anunciou a primeira contratação de três mil professores substitutos, em grandes escolas - como o Estadual Central de Belo Horizonte - os próprios estudantes liquidaram a fatura: aqui fura-greve não entra. Quando Anastasia formulou um desastrado e desastroso projeto de lei para institucionalizar o arrocho, a categoria organizou a sua queima simbólica, promoveu “banquetes da miséria” e também protestos com professores acorrentados.



Por mais ridículo que possa parecer, além de colocar policiais militares para reprimir manifestantes e acionar bombeiros para apagar o “incêndio” de queimas simbólicas do seu PL, o desgoverno tucano nada fez. Parece piada de mau gosto, mas não é.



Diante disso, a ação continua com ainda mais energia. Nesta sexta-feira (16),a partir das 18 horas, os trabalhadores em educação realizarão uma panfletagem na Praça da Liberdade durante a inauguração, pelo governador, do relógio da Copa do Mundo de 2014. Na oportunidade, o Sind-UTE voltará a cobrar a importância do investimento em educação e da valorização profissional como estratégicos para o desenvolvimento nacional e regional.



Às 14 horas da próxima terça-feira (20), no pátio da ALMG, acontece nova Assembleia Estadual. A previsão é que nesta data o projeto do governo para a educação seja votado no plenário da Casa.



leonardo@cut.org.br

Fonte: Cut.org.br

Greve Já !

No dia 25 de Agosto, a categoria dos trabalhadores em educação do estado do Pará, em Assembléia Geral, no Centro Social de Nazaré, decidiu a continuação do estado de greve, proposta que vinha sendo debatida em plenárias anteriores e decidido que no dia 15 haveria uma paralisação; porém,  na quinta-feira que passou, o governador dos tucanos, na Doca,  anunciou o reajusto de apenas R$ 28,00 para os trabalhadores, o que houve, de imediato foi uma reação, com vaias para o Jateve.

O então, mais de  uma vez,  o grupo majoritário do Sinteppsol, comandado pelo imperador do rei sol, candidato a prefeitura de Belém e senadora biônica que estão trinta anos no comando do maior sindicato do estado, tentou dar um manobra na categoria, o que os trabalhadores perceberam, que estavam sendo manipulados pelo grupo majoritário, que vinha adiando o máximo a discussão sobre a greve, então tomaram a decisão; por todas essas insatisfações em relação ao grupo majoritário do sindicado e do governo tucano, que são farinha do mesmo saco, entrar em greve a partir de 01 de Outubro. 

No governo democrático e popular do Partido dos Trabalhadores, tínhamos os diversos Grupos de Trabalhos(GT), discutindo e avaliando os diversos aspectos que tinham a ver com os direitos dos trabalhadores e que aconteceu, o grupo do rei sol saiu das discussões, para se dedicar a eleger os candidatos do partido. A categoria dos trabalhadores em educação, poderia ter tido ganhos muito mais significativos. O que o grupo do sinteppsol articulou, naquele momento, greve para personificar os candidatos; inclusive, dando "uma mãozinha" na eleição do governo dos tucanos.. E a categoria, perde mais uma vez, infelizmente por esses irresponsáveis, que não tem compromisso com os trabalhadores em educação.

Portanto, todos os educadores, ou seja, trabalhadores em educação tem que ter essa visão mais ampla de todo um contexto e interesses que cercam determinadas plenárias e decisões a tomar. Vamos repudiar, indignar-se com essas posturas de um governo que não tem compromisso com o povo, taí as eleições diretas para Direção de Escolas, entre outras e um grupo (Sinteppsol) que tem trinta anos de poder, com idéias ultrapassadas. Vamos avançar nas lutas e conquistas, ninguém é caranguejo. Compareça  na Assembléia Geral , no dia 21 de Setembro(Quarta-Feira), às 09 h. no Centro Social de Nazaré, para darmos novos rumos, para nosso movimento. Indigne-se e lute.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Professores entram em confronto com a Polícia

Durante manifestação dos professores e profissionais da educação do Rio de Janeiro, que estão em greve desde o dia 07 de junho e a falta de diálogo com o governo estadual do Rio de Janeiro, os professores e profissionais da educacão tentaram mais uma vez conseguir seus objetivos.



Com cerca de 500 profissionais da educação, a manifestação se concentrou na Assembléia Legislativa, onde a categoria decidiu a continuidade da Greve. Após essa decisão, caminhou para a Secretaria Estadual de Educação, onde, inclusive aconteceu o confronto com a Polícia.



No momento o Secretário de Planejamento e o de Educação, juntamente com os sindicalistas estão na mesa de negociação.